A deplorável e criminosa pratica de racismo ocorreu contra o pai de Endrick, na última quarta-feira (9), em estádio que abrigou a partida entre Venezuela e Brasil. O confronto, válido pelo quadrangular final do Pré-Olímpico, terminou com o placar de 2 a 1 para a Seleção Brasileira.
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No momento que os fãs deixavam as dependências do Brígido Iriarte, um venezuelano apontou para a direção de Douglas Ramos (pai do atacante) e fez gestos um macaco. Um vídeo, aliás, registrou a prática do crime. Na sequência, o responsável pelos atos ainda atirou um objeto na direção de onde estavam fazendo a filmagem antes dele, efetivamente, deixar o estádio.
O conteúdo em questão foi compartilhado pelo próprio Endrick, inclusive, com um pedido de desculpas do jogador para seu pai e o padrinho, Rafael Romarinho, que também estava no estádio. Entretanto, apesar de ter marcado também o perfil da Conmebol na publicação, ela foi posteriormente apagado.
“Desculpa, pai, por esse momento. Desculpa, padrinho, por esse momento. Infelizmente, aconteceu com a minha família e amigos, mas Deus sabe de todas as coisas”, havia escrito o atleta na postagem do conteúdo.
Em nota veiculada nas redes sociais, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou uma nota de repúdio ao caso. Além de prestar solidariedade as vítimas, a nota afirma que os atos de racismo ocorreram tanto depois como durante o confronto do Pré-Olímpico.
Por outro lado, a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) e a Confederação Sul-Americana de Futebol (CBF) não se posicionaram sobre o tema.
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