A chegada de um nome com pouca pompa e muita sede de mostrar seu talento foi discreta. Quase imperceptível. Vindo com boas referências técnicas, porém com um extracampo que era mais pontuado que cuidado, Casemiro chegava ao Real Madrid. Ao futebol europeu. Ao clube que já teve os “Galáticos”, porém jamais alguém que alcançou as estrelas sendo tão “pé no chão”.
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Desde sua chegada, Daniel Alves segue sem vencer pelo Pumas
Até mesmo uma grande viagem tem escalas. Sem experiência e tendo de demonstrar paciência e persistência, foi para o Porto e brilhou. Brilhou ao ponto de sua luz ser notada do outro lado da fronteira que, sem hesitar, o contratou para iniciar a trajetória onde um marco é notório: o vitorioso e icônico trio ao lado de Toni Kroos e Luka Modric.
De um lado, o alemão que já foi campeão do mundo e o conquistou “bailando” em terras brasileiras (e diante da Seleção, diga-se de passagem). Do outro, o croata que foi vice-campeão do planeta bola, mas já o teve em suas mãos com a Bola de Ouro em 2018.
Apesar do pesares e “pesos pesados” citados, ambos não esconderam a admiração pelo atleta. Pelo amigo. Pelo ser-humano que fez coisas que muitos seres duvidaram ao olharem o garoto de São José dos Campos dominar a meia-cancha do Real. Sempre ao lado de seus companheiros, dando classe, grabo elegância e, acima de tudo, números e resultados históricos.
Por 336 oportunidades, Casemiro mostrou que todo e qualquer investimento, dentro e fora das quatro linhas, era válido e digno de um retorno tão grande quanto a sua sede por novos desafios. Afinal, as 18 taças e as apresentações de gala constrituíram uma imagem praticamente incapaz de ser dissuadida. Kroos, Casemiro e Modric não viraram apenas uma sigla, como outras, mas um trio madridista que se solidificou no imaginário com capítulos memoráveis e imensuráveis.
