Não me recordo ao certo quando foi a primeira vez que ouvi falar de Maradona, mas sempre soube que era um personagem genial dentro das quatro linhas e bem polêmico longe dela.
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Em 2004, ainda com 13 anos de idade, fiquei “assustado” ao ver a cobertura dos canais de esporte devido a sua internação por consumo de drogas. O fim parecia próximo, mas como todo gênio, o camisa 10 soube driblar mais um momento delicado em sua vida e deu a volta por cima.
Desde então, mesmo sem ter o sangue argentino nas veias, me permiti acompanhar a vida de um dos maiores ícones do futebol mundial. Até mesmo nas Eliminatórias de 2010, quando a Argentina estava em momento delicado, resolvi torcer pela Albiceleste devido ao D10S que estava no comando.
Independente do que fez ou deixou de fazer fora dos gramados, coloquei Maradona no patamar dos ‘intocáveis’ e fiz questão de reverenciá-lo em debates e conversas sobre o futebol.
O tempo passou, em 2015 fundei o Futebol Latino junto com o meu sócio Alberto Barbosa e acompanhei de perto a vida de Maradona. Ao longo desses cinco anos, ri e questionei entrevistas polêmicas, recordei fatos históricos, participações em programas e até mesmo comerciais.
Recentemente, como um déjà-vu, relembrei o ano de 2004 e cobri de perto mais uma internação sua na luta pela vida. Declarações de parentes, torcedores e até mesmo coletiva dos médicos. Depois de alguns dias, a sua “alta” tranquiizou a todos e o pior parecia ter passado (mais uma vez).
Nesta terça-feira, de maneira inesperada, Maradona resolveu sair de cena. Abandonou o gramado da vida para se eternizar no hall das lendas com a sua genialidade.
Obrigado, D10S!
O FL vai sentir a sua falta.