A eliminação do Boca Juniors para o Santos na semifinal da edição de 2020 da Copa Libertadores ainda causa bastante repercussão no chamado “Mundo Boca”. Em entrevista à ESPN, o ex-goleiro Óscar Córdoba, carrasco do Palmeiras nas Libertadores de 2000 e 2001, fez duras críticas à postura dos jogadores Xeneizes durante o confronto contra o Peixe.
Leia Mais: Destaque do Tigres-MEX, Gignac ganha elogio da imprensa francesa
Final feliz! Montiel renova o contrato com o River Plate
“Não gostei do que vi contra o Santos. O torcedor do Boca quer que o time corra, dê o melhor de si… Que não desista de um jogo como aquele contra o Santos. Tem que jogar duro e com raça”, falou o ex-goleiro, que também comentou os conflitos entre elenco e dirigentes do Boca Juniors. “Se os rapazes têm personalidade para enfrentar o Conselho de Futebol, essa mesma personalidade tinha que ser colocada contra o Santos”.
Córdoba ainda ressaltou a importância de colocar o clube acima de tudo: “O Boca é muito mais do que o Conselho de Futebol e os jogadores … Se você tem que agarrar alguém pelo pescoço, tem que fazer isso”, afirmou o colombiano, que ainda relembrou um episódio ocorrido na Libertadores de 2001: “Lembra quando fomos enfrentar o Palmeiras e o Salvestrini (dirigente do Boca Juniors) nos mandou para o psicólogo? Fomos, vencemos nos pênaltis e classificamos para a final”.
Para finalizar, ele ainda falou sobre Carlitos Tévez e a importância de vencer tudo quando se joga no clube Xeneize: “Tevez tem que ser um líder positivo e aqui o mais importante é Miguel Ángel Russo. Este é o Boca, aqui você é forçado a ser campeão e se não for, é um fracasso. Dou os parabéns pela Taça Diego Maradona, mas aqui tem que ganhar tudo”.
