O Boca Juniors causou surpresa ao ir ao mercado e, vendo a necessidade de repor a perda de Esteban Andrada pela lesão no maxilar após o choque com o zagueiro do Cruzeiro, Dedé, contratar junto ao Huachipato o arqueiro boliviano Carlos Lampe.

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A movimentação vem sendo motivo de intensas críticas ao clube de Buenos Aires e, dessa vez, os responsáveis foram dois jornalistas (o comentarista Pablo Carrozza e o apresentador Flavio Azzarro) que fazem parte do programa Fútbol Al Horno, veiculado na Argentina através do Canal 26.

Carrozza mostrou uma camiseta da Bolívia com o nome de Lampe nas costas e, quando questionado sobre o que havia acontecido com as letras L e I do nome “Bolívia” à frente da camiseta, ironizou:

“Quem pegou foi o cachorro do Lampe. O cachorro do Lampe que pegou, o que você quer que eu faça? Me preocupo com esse rapaz porque ele pensa que é Evo Morales ou o ‘Diablo’ Etcheverry, grandes ídolos da Bolívia. Lampe, não vou te criticar porque você é boliviano, pois os bolivianos são trabalhadores, vou te criticar porque você não cansa de contar histórias e ainda não jogou. Você não existe na Bolívia. Deixe de contar histórias dizendo que existem 11 milhões de bolivianos torcendo pelo Boca porque é mentira. Você é torcedor do River.”

O apresentador da atração televisiva ainda foi além, dizendo que sequer valia o comentário insistir no assunto em se tratando de um jogador que esteve nos últimos tempos na condição de reserva no futebol chileno:

“Se o Boca trouxe um goleiro da seleção da Bolívia, que é a pior do Universo, e ainda por cima era reserva no Huachipato, olha, vamos falar de culinária. Deixa de palhaçada, como o Boca vai trazer o reserva do Huachipato!”