Depois de alguns desentendimentos principalmente entre uruguaios e paraguaios, a união formada por Argentina, Paraguai e Uruguai finalmente se acertou e, na tarde de ontem (4), fizeram um pronunciamento onde tornaram oficial a intenção de sediar a Copa do Mundo de 2030.
O principal apelo para conseguir trazer o Mundial para a América do Sul vem dos charruas, argumentando que seria ideal a realização do torneio no país exatamente 100 anos depois da primeira edição da Copa Mundo, realizada e vencida pelo Uruguai.
O anúncio se deu através de um pronunciamento feito na Casa Rosada, sede do governo argentino, onde estiveram presentes as autoridades máximas dos três países: Mauricio Macri, presidente da Argentina, Horacio Cortes, presidente paraguaio, e Tabaré Vázquez, presidente uruguaio.
Quem falou por maior tempo no pronunciamento acabou sendo o anfitrião Macri, garantindo de todas as formas possíveis que basta o continente ter a oportunidade que demonstrará ser capaz de protagonizar uma grande festa:
“Se nos derem esta oportunidade, vamos ser grandes anfitriões. Nesta região do mundo, sobra paixão pelo futebol. Ratificamos este compromisso. Vamos ter o apoio da Conmebol. A região merece. O que se busca não é só dar lugar à paixão que compartilhamos. Estamos sempre buscando novos projetos. Vamos fazer um grande Mundial.”
No que depender de apoio do alto escalão, os candidatos da Conmebol estão muito bem “apadrinhados”, já que a relação entre o presidente Alejandro Domínguez e Gianni Infantino, presidente da FIFA, é sólida desde os tempos em que Infantino se candidatou ao cargo máximo do futebol mundial.