Pré-candidato à presidência do Barça diz que pedirá sacrifício salarial a Messi

Messi
Foto: Josep Lago/AFP

* Por Roberto Junior 

Enquanto Lionel Messi não decidir seu futuro no Barcelona, os assuntos sobre sua permanência ou saída seguem como pauta. Agora Emili Rousaud, ex-vice-presidente do Barça e pré-candidato à presidência do clube catalão, afirmou que terá de convencer o craque a ficar na agremiação com uma redução drástica no salário, mas com um projeto vencedor.

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Em entrevista ao diário ‘ARA’, Rousaud admitiu que se vencer as eleições presidenciais, que estão previstas para o dia 24 de janeiro, vai se reunir pessoalmente com Messi e explicar a péssima situação financeira do Barcelona antes de pedir um “sacrifício” salarial para ‘La Pulga’.

“Teremos que nos sentar com Messi e pedir a ele um sacrifício salarial. Neste momento, com as condições de remuneração que tem, não é sustentável. Vamos pedir este sacrifício. E se não houver condições, ele deixará o clube”, declarou.

Rousand destacou a linda história que Messi construiu no Barcelona, mas que isso não pode levar o clube a fazer loucuras financeiras para manter um jogador.

“Messi escreveu as páginas mais brilhantes da história do clube e devemos honrar nossas lendas. Mas a realidade é o que é. Ele não está acima do clube. Eu quero que ele fique? Sim. Mas não a qualquer preço. Tem que ser sustentável em salários”, disse Emili.

“Honestamente, acredito que as coisas devem ser ditas como estão. O parceiro não pode ser enganado. Faremos todos os esforços para garantir que Messi fique, mas sempre com os interesses do clube pela frente”, completou.

VAI MOSTRAR UM PROJETO VENCEDOR PARA CONVENCER MESSI

Segundo Rousand, dinheiro não é problema para Messi. Para ele, a insatisfação do craque no Barcelona é por falta de uma equipe competitiva e ele acredita que esse é o foco para convencer Lionel a ficar no clube catalão.

“Leo não põe o dinheiro em primeiro lugar. Já é o jogador mais bem pago. Quando ele diz que vai embora, não se engane, não fala por dinheiro, mas porque é um vencedor nato e não existe uma equipe competitiva o suficiente . Por isso, temos que convencê-lo de que vamos fazer um projeto vencedor. E a partir daí ele vai tomar a decisão que achar conveniente”, concluiu.

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