No fim do último mês de abril, o Brasil se sagrou campeão do Sul-Americano Sub-20 Feminino de forma invicta em campanha com sete vitórias em sete jogos. Além do título, a Seleção teve a melhor defesa da competição, sem nenhum gol sofrido, e o melhor ataque, com 22 gols.
Leia mais: River Plate tem objetivo para cumprir diante do Fortaleza
Em comunicado, Chile oficializa denúncia sobre “caso Byron Castillo”
Diante do feito, a lateral Laís Giacomel comentou, com exclusividade para o Futebol Latino, a respeito da conquista invicta:
“Conseguimos, com muito esforço, realizar uma campanha praticamente perfeita. Foram sete jogos complicados onde precisávamos estar focadas para alcançarmos nossos objetivos. Essa conquista, da forma que foi, mostrou a força e a determinação do nosso grupo”, destacou.
O Brasil se destacou no torneio não só pelo volume de gols, mas, também, pelo domínio dos adversários e pela intensidade ofensiva. A zagueira Patrícia Maldaner contribuiu para essa marca com um gol de cabeça, um dos pontos fortes desta seleção. Por isso, a defensora comentou sobre a importância desta intensidade e sobre a alegria de marcar com a Amarelinha:
“Sabíamos que teríamos que nos impor diante dos adversários se quiséssemos sair com o título do Sul-Americano. E,foi isso que buscamos durante toda a competição. Os 22 gols foram o reflexo do nosso volume de jogo. Fico muito feliz por ter conseguido contribuir com essa marca, ainda mais por ter sido um gol de cabeça, um dos nossos pontos fortes. E, claro, por termos conseguido terminar a competição sem sofrer gols.”
Embora o Brasil tenha sido dominante, quase não correndo riscos defensivamente, durante boa parte da competição a goleira Gabriela Barbieri foi bem quando exigida. A jovem arqueira comentou sobre o feito de não ter sofrido gols durante a competição e ressaltou o grupo defensivamente:
“Nenhuma goleira quer tomar gol e, comigo, não é diferente. Eu e a Yanne, trabalhamos durante a semana para ajudar a nossa equipe a não sofrer gols. Conseguir este feito em uma competição como o Sul-Americano nos deixa muito feliz. Tive a felicidade de, quando exigida, poder fazer boas intervenções e ajudar a seleção a conquistar o título. Porém, o feito de ter terminado a competição sem sofrer gols é do grupo todo que, sem a bola, se dedicou em fechar os espaços e fazer com que a bola pouco chegasse a minha meta.”