Dinheiro, fama, festas, facilidades e outras coisas costumam atrair jovens promissores ao mundo da bola. No começo da década de 2010, Marlon Ganchozo foi um dos garotos do Equador que chegou ao time profissional da LDU e tentou emplacar a sua carreira no país.
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Logo na primeira temporada incorporou o elenco que faturou o Campeonato Equatoriano e a Recopa Sul-Americana de 2010, mas logo depois a história mudou.
Assim que saiu do gigante de Quito, os clubes que vieram na sequência não o empolgaram e ele teve a sua última experiência no Atlético Porteño.
No começo deste ano, com a pandemia do coronavírus em alta e a incerteza no futebol, Marlon Ganchozo trocou o seu uniforme. Ao invés da camisa de futebol, ele colocou a roupa da Coca-Cola e virou distribuidor de bebida da empresa norte-americana.
“Precisei buscar dinheiro para comer e agora tudo ficou complicado devido a pandemia. Eu preciso cuidar de mim, da minha esposa e dos meus dois filhos, que serão pequenos”, afirmou ao El Telégrafo.
“Existem companheiros que tem vergonha de fazer outras coisas, pois só jogaram futebol ao longo da vida. Um dia a carreira acaba e você precisa de uma carta na manga para continuar a vida”, completou.
Apesar da nova fase, Marlon Ganchozo não descarta pendurar as chuteiras em definitivo. Com 29 anos, ele espera a retomada do futebol no país para analisar novas propostas e trocar mais uma vez de uniforme.