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Camisas 7 marcantes na história da Copa América

Foto: AFP

A sequência de matérias especiais produzidas pelo Futebol Latino sobre nomes que fizeram história na Copa América chega na sua reta final, mas nem por isso os nomes que serão aqui apresentados deixam de alguma forma a desejar no quesito qualidade.

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Seja conseguido ter um papel de amplo destaque ou mesmo quando não conseguiram fazer de suas participações algo tão ativo quanto se esperava, chegou hoje o dia de conferir quais são alguns dos camisas 7 eternizados na memória da principal competição de seleções na América do Sul.

Antonio Alzamendi

Conversar com qualquer torcedor uruguaio ou do River Plate de mais idade e falar no nome de Antonio Alzamendi é pedir para ter um sorriso estampado no rosto do mesmo pelas boas lembranças que esse camisa 7 foi capaz de construir.

Usando sua velocidade e habilidade, o avante serviu muito bem ao esquema que jogava a equipe do Uruguai na Copa América de 1987 cheio de moral por ter sido um dos principais nomes no título Mundial um ano antes com o River. Logo, com a confiança lá em cima e a companhia de outro astro Millonario, Enzo Francescoli, Alzamendi foi peça vital na conquista charrua.

Tendo apenas 31 jogos defendendo a Celeste, ele fez justamente na semifinal contra a Argentina o gol que garantiu a vitória e a passagem a decisão onde os uruguaios viriam a bater na final o Chile.

Bebeto

Um atacante do quilate de Bebeto dispensa apresentações para o público brasileiro. Figura carimbada na campanha do tetra em 1994 além de atuações memoráveis principalmente na dupla carioca Flamengo e Vasco, ele foi um dos integrantes da dupla letal com Romário que conduziu a Seleção ao título da Copa América que voltava a ser sediada no país em 1989.

Após um começo bastante difícil e com direito a diversos protestos agudos da torcida brasileira, incomodada com o jejum de conquistas relevantes desde 1970 com o tri mundial, o triunfo sobre o Paraguai começou a fazer com que Bebeto e o restante do time dirigido por Sebastião Lazaroni mostrasse suas reais credenciais.

Com isso, foram seis gols, o posto de artilheiro da competição com direito a uma verdadeira pintura de voleio marcado no Maracanã lotado frente ao eternos rivais da Argentina.

Claudio Caniggia

Ser um goleador nato nunca foi a grande característica desse extremamente veloz atacante argentino, mas nem por isso sua importância diminui na história da seleção argentina pensando na Copa América de 1991.

Motivo de lembranças nada positivas ao torcedor brasileiro mais antigo pelo gol que tirou a Seleção da Copa de 1990, o camisa 7 de vasta cabeleira vinha fazendo uma competição bastante interessante até o reencontro diante do Brasil parece não ter feito muito bem ao psicológico de Caniggia. Ou melhor, de praticamente todos os presentes.

Isso porque o confronto que terminou 3 a 2 para a Albiceleste foi disputado muito mais na base da pancadaria do que somente com a bola nos pés e, aos 31 minutos, Caniggia e também Mazinho foram mais cedo pro chuveiro. Depois disso, Carlos Enrique, Márcio Santos e Careca ainda sairiam de campo mais cedo.

Alexis Sánchez

Símbolo do que ainda hoje é classificada como a melhor geração em toda a história da seleção do Chile, o atacante atualmente no Manchester United (Inglaterra) carregava o peso de ser o expoente em um selecionado que carecia de conquistas para chancelar o trabalho.

Em 2015, ao lado de outras figuras pesadas como Claudio Bravo, Gonzalo Jara, Arturo Vidal, Valdívia e cia comandados por Jorge Sampaoli, sua habilidade e faro de gol o tornaram ponto de desequilíbrio no ataque da Roja. Com direito, aliás, a protagonizar a famosa cavadinha no pênalti derradeiro da decisão contra a Argentina que soltou o grito do torcedor chileno na primeira estrela.

Um ano depois, na Copa América Centenário, a participação de Alexis foi ainda mais relevante com os problemas de confiança no trabalho de Juan Antonio Pizzi. Mesmo “aos trancos e barrancos” (exceto no massacre de 7 a 0 contra o México), a Roja chegou de novo a final para, de novo, bater os argentinos nos pênaltis tendo o camisa 7 eleito como o melhor jogador do torneio.

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