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Camisas 1 marcantes na história da Copa América

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Foto: AP

No próximo dia 14 de junho, a Copa América tem seu pontapé inicial no Brasil e o Futebol Latino decidiu trazer uma série de matérias homenageando alguns nomes que, de alguma forma, contribuíram para enriquecer a história da competição de seleções mais antiga de todo o planeta bola.

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Argentina tem baixa de peso para a disputa da Copa América

Para começar, nada melhor do que aqueles que tem a missão por muitas vezes ingrata de “salvar” uma atuação ruim ou mesmo o papel de “vilão” do grito de gol preso na garganta dos torcedores: Os goleiros.

Confira a lista e dê sua sugestão!

Fernando Álvez

Arqueiro de larga identificação com o Peñarol, mas com passagem por diversos clubes da América Latina como Santa Fe, Independiente Medellín, San Lorenzo e o Botafogo em duas temporadas diferentes, Álvez teve seu momento mais glorioso dentre as 40 participações na Celeste em 1995 na Copa América, disputada em solo charrua.

Contando ao término da primeira fase com o melhor ataque de seis gols e dois sofridos, o papel do arqueiro na época atleta do River Plate de Montevidéu não foi tão decisivo como viria a ser na grande decisão diante do Brasil no estádio Centenário.

Em 23 de julho de 1995, o duelo que acabou 1 a 1 no tempo regulamentar foi para as penalidades e o arqueiro que na época já tinha passado pelo clube da Estrela Solitária teria de parar justamente o astro do clube carioca na época, Túlio Maravilha. E, com a defesa do pênalti, Álvez se tornou personagem vital no penúltimo título do torneio levantado pelos uruguaios.

Taffarel

A ligação de Claudio Taffarel e a Seleção Brasileira dispensa apresentações, ainda mais se pensarmos que foi também a atuação na Copa América de 1995, um ano depois do perseguido tetra da Copa do Mundo, que o colocou nessa seleta lista.

Com sua segurança nas três traves aliada ao sistema defensivo que se conhecia muito bem (Jorginho, Aldair, André Cruz e Roberto Carlos), Taffa conseguiu passar pela primeira fase como a melhor defesa do torneio sem sofrer um gol sequer. Além desse mérito, a competição continental disputada no Uruguai ainda reservaria um capítulo especial: a atuação divina frente a Argentina nas quartas de final.

Depois de Túlio Maravilha igualar a partida em 2 a 2 já nos minutos finais com um gol onde domina com o braço a bola (Balbo e Batistuta fizeram os outros gols da Albiceleste e Edmundo pela Seleção), vieram as cobranças de pênalti onde Taffarel foi diretamente decisivo quando defendeu as penalidades de Diego Simeone e Néstor Fabbri.

Carlos Trucco

Nascido em Córdoba, na Argentina, foi em solo boliviano que Trucco constituiu boa parte de sua história no futebol ao ponto de se naturalizar como cidadão do país e atuar em La Verde nos dourados anos 90 com a geração que, em 1994, havia chegado a uma Copa do Mundo depois de 44 anos distante.

Foi nesse clima que a Bolívia sediou a Copa América de 1997 contando com a altitude e com os seus talentos do calibre de Etcheverry, Baldivieso, Erwin Sánchez e cia. enquanto, na defesa, Carlos Trucco garantia o posto que o selecionado local obteve como a melhor defesa da primeira fase com a meta intacta, sem gols sofridos.

Não a toa, em meio a essa euforia, La Verde foi galgando degraus importantes no torneio ao deixar pelo caminho a Colômbia nas quartas de final e o México na semi antes de, frente a Seleção Brasileira, perder a decisão por 3 a 1 em 29 de junho no estádio Hernando Siles, em La Paz.

Júlio César

Goleiro que um ano depois iria para a Europa e construiria uma linda história com a camisa da Internazionale, em 2004 Júlio César foi escolhido para integrar uma Seleção Brasileira que, na época, muito consideravam como o “Time B” e que não inspirava tanta confiança de que venceria o título da Copa América disputada no Peru.

Se classificando em segundo lugar do Grupo C, o Brasil chegou nas semifinais ganhando bem do México por 4 a 0, mas sofre para conseguir eliminar nas semifinais o Uruguai. Depois do 1 a 1 no tempo regulamentar (falha de Júlio no gol charrua), viria a redenção nas penalidades: defesa na batida de Vicente Sánchez e vaga na decisão.

O enredo da final contra a Argentina foi igual ou até mais sofrido. Sendo derrotado por 2 a 1 com gol aos 42 minutos do tempo complementar buscando a igualdade já aos 48 com Adriano, Júlio apareceu de maneira heroica mais uma vez. D’Alessandro parou nas mãos do camisa 1 e Heinze isolou sua batida, consagrando a sétima taça do torneio na galeria da Amarelinha.

Claudio Bravo

Pode se dizer que, apesar de atualmente afastado da seleção por problemas de vestiário, Claudio Bravo é um dos maiores expoentes daqueles que foram os anos mais gloriosos da história do futebol chileno.

Contando diante de si com nomes de extrema qualidade (Marcelo Díaz, Alexis Sánchez, Eduardo Vargas, dentre outros), a Roja aproveitou a sede da Copa América em 2015 e se colocou na responsabilidade de faturar uma taça que ainda não tinha em sua galeria.

Conforme a seleção ia passando de fase, a dose de confiança no país ia aumentando já que, se nas quartas de final conseguiram eliminar os então atuais campeões Uruguai, na semi deixou para trás o eterno rival do Pacífico, o Peru.

Na decisão, o sofrido confronto diante da Argentina que teria seu enredo repetido um ano depois nos Estados Unidos teve como um dos atores principais o arqueiro então atleta do Barcelona no momento da disputa de pênaltis. Depois do chute isolado de Higuaín, Bravo defendeu a cobrança de Banega e abriu caminho para a “cavadinha” de Alexis colocar a primeira estrela de Copa América na história chilena.

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