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Bundesliga relembra curiosos apelidos de atletas dados por narrador colombiano

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Foto: Divulgação

O estilo comunicativo da crônica esportiva latina possui algumas particularidades que a tornam, por inúmeras oportunidades, mais descontraídas e voltadas ao entretenimento do que em outras partes do globo. Foi assim que, nos anos 80, o narrador colombiano Andrés Salcedo deu um “toque especial” a retransmissão da Bundesliga para países como Colômbia, Chile, Venezuela e Peru.

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Mal sabia o próprio que, nas décadas seguintes, a liga se tornaria uma verdadeira potência mundial onde mesmo clubes como o Union Berlin, da capital do país, só teriam a chance de “adentrar” mediante muito esforço. 

Um dos recursos mais aplicados pelo narrador foi a imputação de curiosos apelidos a alguns dos principais nomes na história do futebol germânico, algo que a versão em espanhol do site oficial da liga alemã destacou na última quarta-feira (20).

Em alguns dos casos, o próprio Andrés deu seu depoimento para explicar de maneira detalhada o que viu de especial nos jogadores que o motivou ao “batismo” de nomes então inimagináveis. Com direito, aliás, a uma roleta de emoções quando chegou a ficar frente a frente com um de seus “alvos”.

Confira abaixo alguns exemplos

Karl-Heinz “Chapeuzinho Vermelho” Rummenigge

“Me ocorreu que, por suas bochechas tão vermelhas, parecia a Chapeuzinho Vermelho que escapava dos defensores que os esperavam com um machado.”

Pierre “Migalha” Littbarski e Thomas “Feijão” Hassler

Nos dois casos, a estatura diminuta foram os motivadores de nomes importantes na história de Colônia e Borussia Dortmund, respectivamente. Enquanto o mais comum era notar atletas altos e com porte atlético notório, os “baixinhos” de 1,67 m e 1,66 m conseguiam se sobressair na base da habilidade.

Stefan “O Policial” Kuntz

No caso do atacante por duas vezes artilheiro da Bundesliga (1986, quando defendia o Uerdingen 05, e em 1991 com a camisa do Kaiserslautern), existem duas teorias aceitas como as prováveis causas do apelido.

A primeira seria em relação a informação (jamais confirmada) de que o ex-jogador teria feito cursos para se tornar policial antes da profissionalização como atleta. Já a segunda delas se refere ao portentoso bigode que ele ostentava, algo que lhe dava um ar clássico de detetive.

Roland “O Carvoeiro” Wohlfarth 

O histórico matador do Bayern de Munique ganhou esse apelido pura e simplesmente por sua região de nascimento, a Renânia do Norte-Vestfália. Isso porque, historicamente, a região é conhecida por sua atividade econômica bastante voltada a extração de carvão.

Paul “O Homem das Cavernas” Steiner

Com físico típico dos atletas alemães, porém com barba cheia e bastante peludo, Andrés Salcedo não duvidou a relacioná-lo com o esteriótipo do autêntico homem das cavernas. O que ele não imaginou foi que teria um encontro (felizmente bem-humorado) com o atleta em um restaurante: “Eu não sabia que ele falava espanhol porque ele era muito amigo de um argentino que tinha um restaurante onde íamos comer às sextas-feiras. O argentino quis me pregar uma peça porque disse que Steiner me esperava em uma das mesas e, quando o vejo, ele me deu um olhar fulminante muito bravo pelo apelido. Até que ele soltou uma gargalhada e me abraçou.”

Felix “O Boricua” Magath

A relação do apelido do grande nome que marcou época no Hamburgo está diretamente ligada a um país da América Latina, Porto Rico. Isso porque, pelo fato de ser filho de pai portorriquenho, Magath acabou apelidado de Boricua, gentílico usado geralmente para habitantes do pais.

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