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Bruno Guimarães detalha processo de evolução vivido no Lyon

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Foto: Damien LG/Lyon

Se houver a confecçãode uma lista de jogadores brasileiros que, nos últimos anos, conseguiram ter uma rápida adaptação em sua primeira experiência no futebol europeu, certamente o nome de Bruno Guimarães precisa constar nela.

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Meio-campista que defende o Lyon desde 2019, quando foi adquirido junto ao Athletico-PR, o meio-campista de 24 anos de idade rapidamente passou a não apenas encantar os europeus como também passar por um necessário processo de evolução nos mais diferentes aspectos.

O próprio jogador falou em detalhes sobre esse processo em entrevista recente ao blog Painel Tático, gerenciado pelo jornalista Leonardo Miranda. Processo esse que, apesar da questão da pandemia e as dificuldades adicionais na adaptação a cultura e a língua, não se refletiu em maiores problemas de adaptação a parte física, tática e até mesmo de dinâmica do futebol francês.

O nível de intensidade é completamente diferente. O nível físico também. No Brasil, eu fazia no máximo 11,7km, 12km por jogo. Aqui faço 13km por jogo. É um 1km e meio a mais, faz diferença. Progredi demais no quesito defensivo. Comecei a jogar muito mais de primeiro homem no meio, passei a primeira temporada inteira assim. Agora com o Peter Bozs venho jogando mais como segundo, ao lado de um primeiro num 4-2-3-1. Aprendi a enxergar o jogo de outra maneira, de ter uma consistência mais importante para fazer a saída de bola e iniciar as jogadas. Consigo fazer as três funções, é diferente, mas prefiro jogar de segundo volante.

Mais voltado a questão individual, Bruno Guimarães deu mais detalhes em relação aos gestos técnicos aprimorados e até mesmo como ele precisa se comportar no quesito de soltar rapidamente a bola para colaborar com a rapidez na troca de passes.

O jogo fica mais objetivo. De primeira, a bola não para tanto no seu pé e você tem que dar ritmo ao time, jogando com um, dois ou três toques no máximo. Uma hora ou outra você vai ter que conduzir, mas o que vale é a rapidez. Quanto mais rápido você achar um passe que quebra linha e dá dois ou três segundos para quem vai receber entrelinhas pensar faz toda a diferença. O Peter me diz que sou o termômetro do time, o cara da inteligência, por isso treinamentos muito dois toques com ele. Dificilmente fazemos um treino livre. Eu gosto, sempre escondi bem a bola, jogando a poucos toques eu gasto energia com outras coisas, como para marcar“, analisou.

O meio-campista brasileiro também deixou claro quais são os objetivos que ele traça não apenas para a temporada do Lyon, de acordo com as impressões atuais, mas também para o futuro a médio/longo prazo de sua própria carreira:

Meu objetivo no Lyon é ser campeão. Sempre vejo depois dos jogos onde errei, onde posso melhorar. Eu odeio perder, tanto que não dá pra minha namorada jogar nada comigo, porque fico bolado quando perco. Estamos bem na Liga Europa, é um campeonato que demos uma boa arrancada. No Campeonato Francês é muito difícil. Estamos apostando as fichas na Liga Europa, que demos uma boa arrancada. Estou feliz de estar na primeira convocação do ano, espero poder ter minutagem para mostrar do que sou capaz, então me sinto pronto para ajudar, mostrar meu futebol e fazer uma carreira bonita com a camisa da seleção, que é meu grande sonho.” 

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