O futebol europeu é a grande oportunidade para brasileiros que buscam seu “lugar ao sol”. Não apenas no campeonatos de maior visibilidade como Premier League e LALIGA, por exemplo, como também em torneios de menor expressão histórica na Europa.
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Nesse sentido, Gabriel Barbosa, atacante do Penafiel, e Felipe Santos, volante do Araz, têm se destacado em suas respectivas equipes. Enquanto Gabriel briga pela artilharia da Liga Portugal 2, Felipe se mostra peça fundamental em equipe que joga a elite do Azerbaijão.
Gabriel, que chegou ao Penafiel com o objetivo de crescer no futebol europeu, tem sido uma das figuras centrais no ataque do time português. Com seu 1,95 metro, o ex-Paysandu tem feito a diferença na equipe que ocupa a segunda colocação do campeonato. Com direito, aliás, a ter os mesmos 37 pontos do líder, Tondela.
Sobre os fatores que levaram sua escolha pelo clube da Europa, o jogador pontuou elementos de suma relevância como paixão da torcida local e infraestrutura:
“O Penafiel é um clube com uma história rica e muito respeitada no futebol português, com uma forte identidade e uma base de torcedores muito apaixonada. A cidade tem boa visibilidade no contexto do esporte, com uma infraestrutura que proporciona ótimas condições para o desenvolvimento do trabalho. O clube tem mostrado ser uma excelente plataforma para jogadores que buscam crescer e se destacar, pois, além de sua história, oferece o suporte necessário para que possamos evoluir e mostrar o nosso potencial.”
“A Liga 2 é um campeonato muito equilibrado, onde as equipes estão muito bem preparadas e os jogos são sempre bastante disputados. A intensidade e a competitividade são enormes, o que torna cada partida desafiadora e motivadora. Além disso, o nível técnico das equipes tem vindo a subir, o que torna a liga ainda mais interessante e competitiva”, agregou.
Ambição
Na sua segunda temporada pelo Penafiel, Gabriel Barbosa entende que o nível da equipe permite acreditar na busca por “grandes resultados” em 2024/2025. Tanto no aspecto coletivo como também individual:
“O meu objetivo principal é continuar o excelente trabalho que tenho feito até agora e, com isso, dar um passo à frente na minha carreira. Tenho procurado manter bons números e contribuir para o sucesso da equipa, tanto a nível individual quanto coletivo. Quero que a equipe continue a evoluir e permaneça na parte superior da tabela, porque acredito que temos o potencial para alcançar grandes resultados. O foco está em melhorar a cada jogo e em garantir a consistência necessária para atingirmos os nossos objetivos como equipe e, claro, para o meu crescimento pessoal dentro do futebol.”
No limite continental
Felipe Santos, no Araz, se destaca como um volante de grande capacidade de marcação e passe. Atuando na Premier League do Azerbaijão (país na divisa entre Europa e Ásia), ele é um dos pilares do time. Não por acaso, com seus 20 jogos no biênio 2024/2025, só tem dois compromissos a menos do que o nome mais acionado do plantel no período.
Experiente quando o assunto é o território azeri, ele entende que o aspecto físico pesa mais no estilo de jogo local quando comparado ao futebol brasileiro, por exemplo. Contudo, nada que traga prejuízo ao processo de adaptação o qual garante ter superado com tranquilidade:
“A minha adaptação no Azerbaijão foi tranquila. É a minha terceira temporada no país onde fiquei dois anos. Depois, fui pra Israel e acabei voltando nessa temporada 2024/2025. O futebol do Azerbaijão está em crescimento a cada ano , onde equipes do país estão na Liga Europa e com isso traz muita visibilidade ao país. A diferença que vejo com o Brasil é a forma física que é usada mais no jogo ao jogo enquanto, no Brasil, é mais o talento. Porém, eu, como brasileiro, tento trazer para cá um pouco desse futebol mais vistoso.”
Desafios
Apesar de adaptado, Felipe reconhece que a questão climática e também de menor visibilidade são obstáculos com os quais precisa lidar desde que chegou a região do Mar Cáspio.
“Existem muitos desafios de atuar fora do país como um todo. A temperatura é diferente. É muito frio, venta muito aqui e também a liga que não é muito visualizada, como outras ligas europeias ou até mesmo como se fosse no Brasil. Tirando essas coisas, o Azerbaijão em si é muito bom de se viver e a liga está em crescimento para uma maior visibilidade no futebol europeu”, assegurou o meio-campista de