Diante do seu torcedor, o Brasil levou o seu quarto título no Mundial Sub-17 enfrentando na decisão a equipe do México. Jogando no estádio do Bezerrão, a Seleção saiu atrás no marcador e chegou ao tento da vitória somente aos 47 minutos.
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Primeiro tempo
No início do confronto, apesar do notório tom de tensão que rondava o confronto, a Seleção era quem tentava assumir o comando territorial do confronto. Tanto é que, depois de período onde os erros de passe encerravam de maneira precoce as jogadas, na primeira boa metida de bola feita pelo lateral-direito Yan Couto, Gabriel Veron chegou cutucando por baixo e viu ela passar por sobre a travessão em ótima oportunidade não convertida.
O passar do tempo acentuava a diferença entre as equipes no quesito da eficiência dentro das suas propostas onde o Brasil intensificava a pressão e o México se via um tanto quanto acuado. Com isso, em sequência a Seleção armou três oportunidades agudas de fazer o gol onde a trave do arqueiro Eduardo García e um pequeno desajuste de mira salvaram a pele da Tri.
Na parte final do primeiro tempo, a posse de bola não apenas se equilibrou como em determinado momento os mexicanos tiveram maior controle nesse aspecto. Porém, em dificuldade para envolver a marcação brasileira, a oportunidade mais próxima de virar gol surgiu na batida de falta onde Efrain Alvarez viu ela passar perto do travessão de Matheus Donelli.
Segundo tempo
Os mexicanos até tentaram ensaiar uma melhora de desempenho ofensivo com Israel Luna aproveitando o passe de Edgar Martínez e batendo pra fora. Contudo, no desenrolar já dos 15 minutos iniciais, a velocidade usada pelo ataque brasileiro principalmente quando conseguia rapidamente concluir em gol incomodava bastante Eduardo García.
E quando tudo indicava que a Seleção estava mais próxima de marcar do que o oposto, com 20 minutos Bryan González completou de cabeça bola que foi bem alçada na área pelo lado esquerdo por Eugenio Pizzuto e testou no extremo canto direito de Donelli. Placar aberto no estádio Bezerrão e festa dos torcedores da Tri presentes.
A partir daí, o clima de tensão aumentou ainda mais tanto dentro como fora dos gramados onde a Amarelinha sentia a pressão crescente na busca do gol que teimava em não sair apesar dos esforços.
Depois de um lance onde o ataque do Brasil bombardeou o gol de Eduardo García fazendo a bola inclusive carimbar o travessão, a arbitragem do letão Andris Treimanis foi chamado pelo VAR para analisar no monitor um carrinho dentro da área em cima de Gabriel Veron e deu o pênalti. Na cobrança, Kaio Jorge bateu no canto direito de García que até pulou certo, mas não chegou na bola.
Na base da pressão, a Seleção se lançou apoiado pela torcida e por todo o clima favorável formado no Bezerrão e conseguiu, usando a qualidade destacada em toda a campanha, marcar o gol do título. Com 47 minutos, Yan Couto mandou na área e Lázaro, o mesmo que fez o terceiro da Seleção contra a França, apareceu com o toque decisivo superando Eduardo García e consolidando o tetracampeonato.