Brasil supera expulsão, cresce no jogo, mas empata com Costa do Marfim

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Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP

Apesar do prognóstico negativo que se apresentou ao Brasil diante da Costa do Marfim pela fase de grupos no futebol masculino da Olimpíada de Tóquio, o time dirigido por André Jardine cresceu no segundo tempo e teve oportunidades para vencer, mas ficou no empate sem gols.Soccer 300x250

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Primeiro tempo

Apesar de duas oportunidades na base da velocidade com Richarlison tentando o cruzamento interceptado pelo arqueiro Tape bem como Gradel, do lado marfinense, quando invadiu a grande área e bateu na rede pelo lado de fora, o jogo apresentava características de marcações mais fortes e que davam poucos espaços ao sistema criativo.

E, se a Seleção nesse princípio de jogo tentava impor a sua característica de ser o ator dominante no volume de jogo com base no trabalho da posse, aos 12 minutos uma falta nas proximidades da grande área brasileira feita por Douglas Luiz em Youssouf Dao rendeu inicial cartão amarelo ao camisa 5. Todavia, a revisão do árbitro norte-americano Ismail Elfath através do Árbitro de Vídeo o levou a mudar a punição para cartão vermelho direto.

O fato de adquirir tão cedo a vantagem numérica não causou necessariamente uma intensa pressão dos africanos nas linhas mais altas de marcação. Porém, era notório que o time dirigido por Soualiho Haidara ganhou confiança e campo para atuar com a natural atitude da Seleção em se retrair mais e buscar os contra-ataques, fazendo o goleiro Santos ter de trabalhar, principalmente, na batida cruzada de Kessié com a perna esquerda.

Já na reta final da primeira etapa, o Brasil apresentou melhora no sentido de ligar com mais velocidade a jogada prioritária de contra-ataque e fez também a equipe adversária se preocupar na retaguarda em fechar os espaços. No entanto, esse caráter de melhora não teve nenhuma finalização mais aguda para colocar Tape em dificuldades, terminando sem gols os primeiros 45 minutos da partida pelo Grupo A da Olimpíada.

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Segundo tempo

O comportamento e o posicionamento da Seleção na volta dos vestiários foi mais semelhante ao que tentou fazer no início do jogo, quando estava 11 contra 11, assumindo a responsabilidade de ser o protagonista do confronto e forçando um recuo de Costa do Marfim.

Foi nesse período, aliás, que o atacante Mateus Cunha voltou a ser mais acionado no confronto em dois lances de maior perigo com o primeiro deles tendo o corte no último momento onde Kouassi quase marcou contra além da cabeçada sem marcação de Mateus que acabou não tendo a direção mais afastada de Tape.

A situação se tornou mais favorável ainda para a equipe de André Jardine quando Eboue Kouassi tomou o segundo cartão amarelo por falta dura em Gabriel Martinelli, que veio do banco de reservas, e deixou o jogo com paridade numérica.

Mesmo em superioridade técnica e tentando nos minutos finais consolidar com o gol a sua atuação também baseada na superação, a Seleção Brasileira viu o marcador do Estádio Internacional de Yokohama no seu segundo jogo pela Olimpíada de Tóquio permanecer sem movimentação até o apito derradeiro de Ismail Elfath.

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