Brasil joga bem, sofre no fim, mas vence a Alemanha nas Olimpíadas

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Foto: Julio Cesar Guimarães/COB

Apesar de fazer uma partida de ritmo avassalador em boa parte do tempo, a Seleção Brasileira chegou a ter momentos de sofrimento diante da Alemanha na estreia do futebol masculino nas Olimpíadas. Porém, com o marcador de 4 a 2, a equipe dirigida por André Jardine começou sua trajetória na busca pelo bicampeonato olímpico com o pé direito.

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Primeiro tempo

Com linhas altas na marcação e se movimentando bem na hora de acompanhar a linha de passe alemã, a Seleção começou pressionando onde, mais perto da meta adversária, ficava mais perto de formular lances de perigo além de praticamente não dar espaço ao time europeu que pouco fazia para incomodar Santos. E, depois de conseguir boa oportunidade no lado esquerdo onde Mateus Cunha bateu forte para defesa do goleiro Muller, o marcador foi não só aberto como ampliado por intermédio de Richarlison.

Na inauguração do placar, o atacante do Everton recebeu linda bola de Antony e, depois de chute com rebote de Muller, Richarlison bateu firme para estufar as redes. Já no segundo tento, a trama foi feita pelo lado esquerdo onde Guilherme Arana cruzou e o camisa 10 testou firme, na altura da pequena área. Ainda houve tempo na etapa inicial para o Pombo aparecer novamente bem no sistema ofensivo ao receber passe de Mateus Cunha e, de pé direito, bateu colocado para fazer o terceiro dele e da Seleção Brasileira em Yokohama.

A vantagem que já era grande poderia ter ficado ainda mais elástica quando um toque de mão dentro da grande área por parte de Henrichs resultou em penalidade marcada pelo árbitro XXX. Porém, na batida, o chute forte no canto esquerdo de Mateus Cunha foi defendido por Muller.

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Segundo tempo

Da mesma forma que havia dominado tática e técnicamente a primeira etapa e abriu uma distância confortável, o Brasil seguia bastante superior a Alemanha na etapa complementar e criou um amplo leque de chances que não foram aproveitadas, em sua maioria, por conta de boas defesas de Muller.

Mas, em uma das raras chegadas da equipe alemã, o primeiro chute espirrado na zaga da Seleção sobrou para Amiri e bateu de primeira bola que parecia defensável para Santos. Porém, o arqueiro não contou com o toque no chão da bola e viu a bola entrar na sua meta com 11 minutos.

O tento que poderia recolocar os germânicos no confronto parecia ter sido “diminuído” com outro problema ao time europeu quando Maximilan Arnold, que já tinha cartão amarelo, cometeu dura falta em Daniel Alves e foi expulso de campo em ambiente onde o Brasil seguia criando lances de perigo no ataque.

Todavia, em cruzamento vindo do lado esquerdo no ataque aos 38, o atacante Ache tocou de cabeça, livre de marcação dentro da área, e fez o segundo da Alemanha para deixar o confronto em caráter de indefinição nos minutos finais. Caráter esse de indefinição que só se dissipou quando Paulinho, aos 48 minutos, recebeu bola em contra-ataque rápido e marcou o tento que definiu o marcador.

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