O Brasil seguirá lutando para conquistar em casa o título do Mundial Sub-17. Na noite dessa segunda-feira (11), a equipe treinada por Guilherme Dalla Dea bateu a Itália por 2 a 0 no estádio Olímpico em Goiânia pelas quartas de final.
Leia mais: Atacante do Boca Juniors faz gesto misterioso para a torcida rival
Chilavert se oferece a pagar multa para torcedor do Vélez Sarsfield
Na semi, o Brasil joga contra a França na próxima quinta-feira (14) às 20h (horário de Brasília) no Bezerrão. Do outro lado, também na quinta, porém às 16h30, México e Holanda decidem o outro finalista.
Primeiro tempo
Começando o jogo de maneira avassaladora no aspecto de marcação pressão e retomada da posse de bola, logo com seis minutos o Brasil fez tabela sensacional onde Pedro Lucas tocou de maneira primorosa na esquerda tendo o lateral Patryck invadido a grande área e bateu alto, na saída de Marco Molla, abrindo a contagem.
Apesar do ritmo intenso aplicado pela Amarelinha, os italianos conseguiram arrancar uma chance interessante de deixar tudo igual antes dos 15 quando Nicolo Cudrig ajeitou e Daryl Tongya bateu de chapa buscando o canto oposto de Matheus Donelli que viu ela passar perigosamente ao lado da sua trave esquerda.
Aos poucos, o jogo dos europeus foi se encaixando de maneira mais sólida e, se valendo do mesmo recurso baseado na intensidade de jogo, a Azzurra (nesse jogo atuando de verde) equilibrou as ações e foi se fazendo mais presente no plano ofensivo. Mesmo que ainda não conseguisse, de maneira absoluta, evitar com que o Brasil aplicasse seu estilo de jogo com passes bem envolventes principalmente no lado esquerdo do ataque.
Já na parte final, uma tabela com o toque da dupla GreNal construiu o segundo gol brasileiro no marcador em Goiânia. Pedro Lucas novamente apareceu dentro das suas características e deu um passe sensacional para Peglow onde o camisa 10 apareceu do lado direito do ataque e bateu cruzado, rasteiro, vencendo Molla.
Segundo tempo
O tempo complementar respeitou o que já vinha sendo aplicado na etapa inicial: pressão na saída de bola com retomada rápida e transições com boa movimentação e troca de passes.
Não à toa, dentro desse ritmo mais acelerado, a Itália poderia ter diminuído a contagem quando Matteo Ruggeri cruzou para Cudrig bater pra fora. Ou ainda o Brasil poderia ter ampliado sua dianteira em jogada individual com a habilidade de Gabriel Veron que bateu cruzado e Molla fez grande intervenção.
Conforme o tempo foi passando, os dois times naturalmente reduziram a dinâmica da partida também pensando pelo aspecto físico sendo que os italianos pareciam sentir mais essa queda do que a equipe brasileira.
Mesmo assim, o time italiano teve uma das oportunidades mais claras não-convertidas no erro da zaga do Brasil onde Willy Gnonto ficou cara a cara com Matheus Donelli. Porém, o arqueiro da Amarelinha foi muito bem fechando o ângulo do camisa 7 fazendo defesa providencial que foi extremamente festejada pela torcida no Olímpico.
Depois disso, bastou a boa administração da equipe dirigida por Guilherme Dalla Dea e o resultado positivo foi confirmado com o apito final do árbitro mexicano Andonai Escobedo.