Jogando na cidade de Bucaramanga, Brasil e Uruguai abriram a segunda rodada do quadrangular final no Pré-Olímpico e acabaram empatados em 1 a 1. O resultado deixa a Seleção com dois pontos e na segunda posição e o time Celeste na lanterna do grupo com apenas um ponto ganho.
Leia mais: Mauricio Isla revela que recusou oferta do Boca Juniors
Atletas da MLS conseguem acordo inédito para melhorar remuneração
Primeiro tempo
Com dificuldade para conseguir a construção da jogada desde o seu início, a Seleção via até mesmo a troca de passes dentre os seus zagueiros ser elemento não apenas problemático como perigoso para a meta do goleiro Iván em muito graças a marcação feita pelos uruguaios. Foi cometendo erros forçados nessa região do campo que Diego Rossi e Federico Viñas tiveram espaço para bater em gol perigosamente contra a meta brasileira.
A primeira finalização mais aguda do Brasil apareceu aos nove minutos em uma batida de Matheus Henrique na altura da meia-lua onde o arqueiro Ignacio De Arruabarrena defendeu com bastante dificuldade.
Em muito por uma redução no ritmo de marcação imposto pela equipe Celeste, a equipe de André Jardine parecia ter mais espaços para desenvolver o jogo que a colocou no quadrangular decisivo. Porém, aos 34 minutos, um chute dado da intermediária por Manuel Ugarte desviou na zaga brasileira e Iván, mesmo com a bola indo na direção dele, acabou “aceitando”.
Quando a etapa inicial parecia voltada para a vitória parcial do Uruguai, aos 39 minutos um erro grave cometido por De Arruabarrena foi determinante para a igualdade. Depois do cruzamento de Iago vindo da esquerda, Pedrinho cabeceou e, já depois de conter a bola, o goleiro uruguaio se atrapalhou para sair jogando e empurrou a redonda pra dentro da própria meta.
Segundo tempo
Apesar da cobrança de falta aos nove minutos onde Joaquín Piquerez bateu bem e acertou a trave esquerda de Iván, o Brasil apresentou melhora no aspecto tanto da segurança defensiva bem como a força no ataque.
A intensidade dos lances ofensivos da Seleção não era sufocante, mas fazia com que Arruabarrena trabalhasse bem mais do que na etapa inicial e fizesse a Celeste ter de apostar nos contra-ataques para conseguir novamente ser insinuante contra o gol de Iván.
Dentro dessa realidade, a melhor chance formulada dos dois lados aconteceu exatamente nas jogadas que ocorreram na base da repetição: os avanços de Antony pelo lado direito e a bola lançada as costas da zaga brasileira.
Em bola levantada pelo atacante do São Paulo, Mateus Cunha subiu livre de marcação e testou pra baixo, porém em cima de Arruabarrena que ainda largou a bola, mas conseguiu se recuperar. Do lado uruguaio, o passe em profundidade para Rossi teve Iván saindo bem do gol para cobrir o ângulo, mas a bola sobrou nos pés do camisa 9 que acabou batendo pra fora.