Apesar de ligeira melhora na etapa complementar, o Brasil voltou a apresentar problemas de transformar sua posse de bola em mais oportunidades claras de gol e ficou no empate em 1 a 1 frente à Nigéria no amistoso realizado em Singapura, mais precisamente no Estádio Nacional.
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Primeiro tempo
O começo de jogo teve um nível de intensidade semelhante ao que ocorreu contra Senegal onde o Brasil aplicou a pressão mais elevada na marcação e tentou se movimentar intensamente nas trocas de passe criando lance interessante onde Everton puxou pro meio e tocou para Roberto Firmino que girou e bateu de perna esquerda perto da trave esquerda de Francis Uzoho.
Entretanto, ao contrário do último compromisso, os africanos não demoraram tanto para levar perigo real e em lance até mais agudo do que o brasileiro onde Victor Osimhen recebeu bola dentro da grande área, fez bem o papel de pivô e girou batendo de esquerda para Éderson, se esticando todo, espalmar de mão esquerda.
Depois disso, o duelo entrou em um ritmo onde a Seleção tocava bola sem muita efetividade em achar os espaços na defesa nigeriana enquanto, por outro lado, a postura era de somente cercar e sair na base da velocidade acionando, principalmente, as subidas nas costas de Renan Lodi com a velocidade de Samuel Chukwueze.
A equipe brasileira até chegou a levar perigo novamente na cabeçada de Gabriel Jesus e em chute de esquerda dado por Firmino em bom passe de Philippe Coutinho. Porém, aos 34, o cruzamento de Chukwueze que caiu nos pés de Moses Simon serviu Joe Aribo que, entrando em velocidade, driblou Marquinhos de maneira desconcertante e bateu na saída de Éderson estufando as redes.
Segundo tempo
Logo com dois minutos do tempo complementar, usando a bola aérea, o Brasil conseguiu igualar as coisas em Singapura em cruzamento preciso de Daniel Alves. Marquinhos testou bem e, com a bola carimbando o travessão de Uzoho, ela voltou para Casemiro dominar e bater cruzado para vencer o goleiro africano, 1 a 1.
Se não houve uma alteração considerável na questão da criação de jogadas pelo chão, as jogadas pelo alto vinham sendo extremamente venenosas ao ponto de, em dois cruzamentos, Gabriel Jesus forçar Uzoho a uma defesa magnífica no extremo canto esquerdo e Casemiro acertar o travessão. No lance, aliás, o arqueiro da Nigéria acabou pousando de maneira errada e precisou ser substituído com fortes dores na região do joelho.
O volume de jogo, principalmente por parte da Seleção, apresentou melhora também levando em consideração que a Nigéria conseguiu ser menos insinuante do que na etapa inicial. Tanto é que, com exceção de jogada onde Paul Onuachu desviou e Chukwueze bateu cruzado para defesa complicada de Éderson, a defesa brasileira não passou por maiores sustos.
Porém, do outro lado, o ataque não funcionou da maneira que podia. Oportunidades apareceram como em finalizações com ótimas condições de batida nos pés de Richarlison (desvio providencial de Chidozie Awaziem) e Coutinho, com o zagueiro Semi Ajayi fazendo o corte na pequena linha, mas o marcador do Estádio Nacional de Singapura não foi novamente modificado.