Na cidade de Samara pelas oitavas de final da Copa do Mundo, Brasil e México fizeram uma grande partida e a eficiência ofensiva da Seleção acabou sendo o desequilíbrio positivo com o resultado final de 2 a 0 para os comandados de Tite.
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O jogo
No primeiro movimento ofensivo da partida, o goleiro Alisson já precisou trabalhar em cruzamento feito dentro da grande área onde, no rebote, a zaga brasileira com Miranda conseguiu travar o chute de Hirving Lozano.
Os mexicanos se mantiveram mais ativos no sistema ofensivo, mantendo inclusive a posse de bola mais próxima a intermediária do Brasil e tomando a atitude da partida sendo que, do lado brasileiro, a recomposição defensiva era prioridade. Entretanto, mesmo acoçado na defesa, conseguiu evitar novas finalizações que fizessem seu arqueiro trabalhar com maior exigência.
A primeira vez onde a Seleção conseguiu usar a força da sua qualidade individual veio com Neymar somente aos 23 minutos. Fazendo um belo drible de corpo, o camisa 10 saiu da marcação pelo lado esquerdo do ataque e bateu de pé direito para uma grande defesa com o pé de Guillermo Ochoa.
O lance foi importante para equilibrar as ações do confronto, fazendo com que a Amarelinha também frequentasse a área mexicana e fizesse o selecionado comandado por Juan Carlos Osorio se preocupar também com o seu setor defensivo.
O Brasil ainda teve outra boa oportunidade com Gabriel Jesus batendo de pé esquerdo para a defesa de Ochoa, terminando o primeiro tempo em um disputado 0 a 0.
Segundo tempo
Logo no início, Philippe Coutinho limpou a marcação e bateu forte para mais uma intervenção de “Memo” Ochoa, a terceira importante no jogo, demonstrando o oposto do que ocorreu nos primeiros 45 minutos.
E, aos cinco minutos, no rebote de escanteio Willian recebeu toque de calcanhar de Neymar, infiltrou pelo lado esquerdo e bateu cruzado para encontrar o 10 do Brasil dando um carrinho e abriu o marcador na cidade de Samara.
A pressão brasileira aumentou e, em lance de frente com Ochoa, Paulinho encheu o pé e o goleiro mexicano defendeu, mostrando que a saída de Rafa Márquez para a entrada de Miguel Layún fez com que a defesa antes mais povoada da Tri agora apresentasse mais espaços.
Precisando se expor mais, os mexicanos tentavam ousar, mas a finalização que faria Alisson trabalhar veio somente com um chute de longe dado por Carlos Vela. Por outro lado, deixaram o contra-ataque aberto, fazendo o jogo que a Seleção precisava para conseguir o tento que praticamente selou a classificação brasileira.
Aos 42, Neymar infiltrou na zaga do México e bateu de esquerda para, na sobra da defesa de Ochoa, Roberto Firmino completar para as redes sem goleiro e fazer o segundo do Brasil.
Com isso, mesmo tendo seis minutos de acréscimo não houve possibilidade do México reagir no confronto que terminou com a classificação as quartas de final da Amarelinha.