Com bolas aéreas decisivas, Colômbia e Uruguai ficam na igualdade

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Foto: Arte Futebol Latino

Um jogo cheio de mudanças de direção, cada um respeitando seu estilo e que acabaram se equivalendo no placar de 2 a 2. Assim ficou o confronto entre Colômbia e Uruguai em duelo da 10a Rodada das Eliminatórias disputado na cidade de Barranquilla, mais precisamente no Estádio Metropolitano.

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Assim como acontece constantemente com os adversários da equipe cafetera em Barranquilla, os uruguaios sofreram com a aceleração de ritmo de jogo dos colombianos que, apesar de não levar perigo com reais finalizações a meta de Fernando Muslera, permanecia rondando com velocidade e seu característico jogo de passes curtos.

Mas foi com a bola pelo alto que, aos 14 minutos, o volante Abel Aguilar subiu mais do que os defensores uruguaios e, testando no contrapé de Muslera, abriu a contagem para balançar o Estádio Metropolitano.

Depois de sofrer gol, o time charrua começou a ser menos defensivo e começou a se soltar mais dentro do embate, deixando de apelar tanto para a ligação direta da defesa com o ataque e modificando a sua estratégia para cavar faltas nos arredores da problemática jogada aérea defensiva da Colômbia. Dito e feito.

Com 26 minutos, o meio-campista Carlos Sánchez fez o cruzamento da ponta direita e, mesmo não sendo um dos mais altos na grande área, o experiente meia Cristian Rodríguez aproveitou o desvio na primeira trave do lateral-esquerdo colombiano Farid Díaz e cabeceou com força, vencendo o arqueiro David Ospina que, apesar de tocar na bola, não evitou o tento visitante.

A chuva que já caia começou a apertar e visivelmente a qualidade dos donos da casa em colocar a bola no chão foi afetada pelo gramado mais pesado. Do lado dos uruguaios, a imposição física e o jogo mais brigado favoreceram até mesmo mais uma grande chance de marcar novamente na bola parada, mas o toque do atacante Edinson Cavani parou na defesa de Ospina.

O segundo tempo começou da mesma maneira que o primeiro, com os dirigidos de José Pékerman acelerando o ritmo de jogo e fazendo com que a equipe de Óscar Tabarez precisasse se dedicar muito mais para acompanhar na marcação.

Entretanto, da mesma forma que estava mais “encurralado”, essa postura altamente ofensiva dos colombianos proporcionaram a Celeste muito mais espaço para o contra-ataque, sendo dessa maneira que os visitantes viraram o marcador.

Aos 27 minutos, o centroavante Luis Suárez deu um jogo de corpo nas costas do zagueiro Yerry Mina (não marcado pela arbitragem do argentino Nestor Pitana) e, na saída de Ospina, finalizou com precisão.

O jogo ganhou caráter de nervosismo com adversidade da equipe mandante que foi um pouco aliviada com 38 minutos, onde o mesmo Mina envolvido no lance do segundo tento do oponente apareceu no ataque tocando de cabeça o cruzamento de Cuadrado que passou por sobre Muslera, deixando tudo igual.

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