Falando de maneira taxativa sobre uma “manipulação tendenciosa do futebol continental”, o Boca Juniors emitiu comunicado oficial nessa quarta-feira (21) ainda repercutindo as partidas envolvendo as oitavas de final da Copa Libertadores onde foi eliminado pelo Atlético-MG.
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As palavras que levam a assinatura do presidente do clube, Jorge Ameal, seguem um tom duro do início ao fim falando em interpretação “de maneira maliciosa e intencionada da tecnologia VAR” ao mencionar sobre os gols anulados na ida e na volta que dariam a vaga ao clube argentino.
Com isso, a postura seguiu a mesma linha de ironia usada nas palavras do vice-presidente Juan Román Riquelme em entrevista para a TyC Sports falando em eliminação mesmo tendo “vencido” os dois confrontos.
O Atlético não passou ileso do comunicado, sendo criticado pelo posicionamento onde “inflamou com palavras violentas e ameaçadoras durante vários dias” bem como “atrasarem por mais de 12 horas a delegação em situação lamentável para que não fosse violado o protocolo sanitário”.
Confira o comunicado do Boca Juniors na íntegra:
O Club Atlético Boca Juniors, instituição de 116 anos de história, sofreu nesta eliminatória da Copa Libertadores contra o Atlético Mineiro duas decisões inexplicáveis, anulando gols lícitos que destruíram o espírito esportivo do torneio mais prestigioso do continente.
Hoje nossos sócios, torcedores, jogadores e corpo técnico se sentem prejudicados de maneira traiçoeira, interpretando de maneira maliciosa e intencionada a tecnologia do VAR.
O acontecido marca um fato sem precedentes, por ser o único caso onde, ganhando as duas partidas da série, um clube fica fora da competição.
Situações como as vividas nas últimas jornadas manifestam a manipulação tendenciosa do nosso futebol continental.
Tampouco podemos deixar passar o fato que a máxima autoridade do Clube Atlético Mineiro inflamou com expressões violentas e ameaçadoras durante vários dias até chegar aos lamentáveis fatos onde foram agredidos fisicamente nossos jogadores, corpo técnico e dirigentes os quais tiveram que ficar presos por mais de 12 horas em situações lamentáveis com o fim de não violarem o protocolo sanitário.
Uma vez mais, fomos prejudicados por decisões que pouco tem a ver com o esportivo e muito com a manipulação arbitrária de uma competição que não a merece.