Poucos poderiam imaginar que a pior das derrotas de Erwin Sánchez a frente do Boavista (Portugal) seria fundamental para modificar por completo uma sequência péssima de resultados do time português dentro da liga nacional.
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Isso porque foi o duro revés sofrido contra o Porto em pleno Estádio do Bessa por 5 a 0 no último dia 10 de janeiro justamente a última vez que a equipe do técnico boliviano sairia de campo derrotada.
A fase do clube xadrez era simplesmente terrível. Com a partida perdida para os dragões, o saldo era de somente uma vitória em 17 compromissos pelo campeonato português, estando a frente na classificação apenas do lanterna Tondela e a seis pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, na época a Acadêmica de Coimbra.
Desde então, foram quatro jogos e dez pontos somados, rendendo não só um novo ânimo ao elenco do Boavista como também a saída da zona de rebaixamento justamente no último final de semana, com o triunfo por 1 a 0 diante do Paços de Ferreira atuando como visitante.
Depois dos últimos três pontos conquistados, “Platini” Sánchez comentou não só sobre a dificuldade de obter a vitória no Estádio da Mata Real, mas também que acredita em voos mais altos por parte do plantel xadrez:
“Entendemos que muitas vezes para ganhar temos que sofrer. Em algumas ocasiões demasiado, mas temos time para fazer muito mais.”
Tanto Erwin como o elenco que também conta com os brasileiros Gideão, Paulo Vinicius, Anderson Correia, Philipe Sampaio, Anderson Carvalho, Ancelmo e Douglas Abner além do argentino Irmanol Iriberri terão um jogo de suma importância para ficar cada vez mais longe do “Z-2” em Portugal.
Na próxima rodada, o Boavista joga exatamente contra a Acadêmica, equipe que vem logo atrás na tabela e dentro da zona de rebaixamento. Uma vitória dos comandados de Sánchez permite um maior respiro da equipe, abrindo cinco pontos de vantagem para o próprio time de Coimbra.