Bastidores do Atlético de Madrid são revelados por Renan Lodi

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Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Em entrevista ao portal ge, o lateral-esquerdo Renan Lodi contou mais detalhes sobre como transcorreu a temporada com relação a sua retomada de titularidade no Atlético de Madrid. Algo que, em consequência, reforçou sua posição na Seleção Brasileira onde foi convocado para os duelos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias rumo a Copa do Mundo de 2022.

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Para ele, foi importante passar pelo processo de ser sacado da equipe entre a primeira e a segunda temporada por conta de uma mudança de estilo de jogo proposta pelo técnico Diego Simeone. Apesar de ter “sentido o golpe” no início, o passar do tempo com as atividades e o retorno gradual à equipe demonstraram para ele que se tratou de um período de aprendizado e crescimento tanto técnico como psicológico.

“O que passei esse ano com Simeone acho que me deixou mais forte. Primeiro ano cheguei e joguei tudo que você pode imaginar. Segundo ano, não. E geralmente é o contrário que acontece. Primeiro ano joga pouco e depois joga mais, começa a jogar. Mas ele vinha conversando comigo sobre isso. ‘Olha, você tá jogando pouco, mas fica tranquilo. A gente aqui gosta muito de você.’ Aí fui pesando essas coisas que ele vinha passando também. Ele sempre me falou que sou jogador muito importante. No começo da temporada fiz 10 jogos, ele me tirou depois porque mudou esquema também. Mas foi aprendizado muito grande. Importante pelo lado mental, para trabalhar autoestima. Simeone me deixou mais confiante também. Até para fazer as jogadas. No fim da competição eu estava voando outra vez, graças a ele.”

Falando sobre a convivência com o principal reforço ofensivo da equipe na temporada, o atacante uruguaio Luis Suárez, Renan brincou com o caráter competitivo do avante sem deixar de mencionar que notou o sentimento de tristeza que o mesmo alimentou pela forma como se deu sua saída do Barcelona.

“Dentro de campo, é um cara chato (risos). No jogo contra o Osasuna que eu chutei e fiz o gol, ele está sozinho na área. No dia seguinte ele me chamou: “olha, você está vendo esse lance aqui, se você erra esse gol eu te mato, porque eu estava sozinho”. É um cara muito intenso como o Simeone. Ele quer a bola o tempo todo, tem que passar por ele. Mas é outro com quem aprendo bastante dentro e fora de campo. A todo momento ele está fazendo uma gracinha. Quando a gente vai levantar o título, ele me dá um empurrão com o pé. Então ele é sempre assim. É um cara sensacional, sempre de bom humor”, afirmou o lateral formado no Athletico.

“Senti isso, sim, assim que ele chegou, nos primeiros treinamentos dava para sentir como ele estava triste. Diziam que ele não aguentava mais jogar em alto nível, falaram que não conseguia jogar 90 min, que estava muito velho para jogar no Barcelona, não sei o quê. Então, toda essa temporada, vê tudo que ele fez, 21 gols. Esse título mostra que ele consegue jogar 90 min, que é importante para todos, para a seleção dele. É um cara fenomenal. Esse título foi para falar assim: ‘Barcelona, estou aqui'”, completou.

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