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Banco brasileiro era o “favorito” de ex-dirigente no escândalo do Fifagate

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Foto: Divulgação

Em conteúdo assinado pela jornalista paraguaia Mabel Rehnfeldt no jornal ABC Color, mais informações a respeito do repasse de suborno que constituíram o escândalo de corrupção no futebol batizado de Fifagate vieram à tona.

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Uma delas tem a ver com o nível de colaboração estabelecido entre as autoridades norte-americanas (local onde o caso foi descoberto e conduzido) e as instituições financeiras globais que tiveram dinheiro corrupto passando por suas contas. Dentre elas, apenas o Banco do Brasil não forneceu a documentação solicitada com a alegação de que os prazos legais para a solicitação dos mesmos já havia vencido.



A instituição financeira de economia mista, aliás, foi considerada como o banco onde mais houve trânsito de pagamentos de suborno quando o falecido Nicolás Leoz dirigiu a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), longo período compreendido de 1986 até 2013.

Considerando somente duas das empresas citadas nas investigações (TT Sports Marketing e Full Play Group SA), os depósitos irregulares entre os anos de 2010 até 2013 que vinham de bancos da Suíça e das Ilhas Cayman chegam a 37,4 milhões de dólares (equivalente na cotação atual a mais de R$ 200 milhões) diluídos em 24 transações.

Outro ponto destacado pelo conteúdo da integrante do Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ) foi a constatação de que o repasse de quantias de suborno se dava não apenas a contas de pessoas jurídicas, mas também, em alguns casos, a pessoas físicas.

Como, por exemplo, o também falecido dirigente boliviano Carlos Chávez e seu “inflado” salário de 40 mil dólares mensais (R$ 221,2 mil), constando nos registros oficiais de que os seus vencimentos eram de US$ 20 mil (R$ 110,6 mil) ou mesmo os ex-mandatários do futebol na Venezuela, Rafael Esquivel, e no Chile, Sergio Jadue, tendo ambos lucrado com o esquema em contas particulares um montante que, somado, está na casa de 864,8 mil dólares, quase R$ 4,8 milhões na atual cotação.

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