Impondo de maneira brutal sua qualidade técnica e entrosamento, o Flamengo passou por cima do Tolima nesta quarta-feira (6), no Maracanã, onde fez um impiedoso 7 a 1 e assegurou sua passagem as quartas de final da Libertadores. Na próxima etapa, o time do Rio de Janeiro fará um clássico do futebol brasileiro frente ao Corinthians.
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Primeiro tempo
O Tolima bem que tentou se lançar ao sistema ofensivo nos primeiros movimentos da partida, buscando a jogada pelos lados de campo e até conseguindo fazer a equipe flamenguista se preocupar com sua retaguarda.
Todavia, na primeira chance que os comandados de Dorival Júnior tiveram de armar um ataque, aos quatro minutos Arrascaeta recebeu passe de Pedro e, na devolução do uruguaio, o centroavante bateu cruzado, rasteiro, em bola que ainda bateu na trave esquerda do arqueiro Cuesta antes de estufar as redes colombianas.
O tento teve impacto direto no aspecto tanto da eliminatória como também no psicológico dos visitantes que, antes aparentando personalidade, começaram a dar espaços consideráveis na marcação onde o Mengo ia formando suas jogadas e ameaçando Cuesta constantemente. Com isso, o contexto do duelo dava a clara impressão do time carioca estar mais próximo de fazer o segundo do que o Tolima alcançar a igualdade.
Na base do volume de jogo, Arrascaeta tocou para Pedro, dentro da área, ajeitar com o calcanhar para Gabigol bater e o goleiro adversário fazer uma defesa espetacular. Porém, a bola reboteou no zagueiro Quiñónes e ultrapassou a linha antes da tentativa de corte feita por Junior Hernández.
Segundo tempo
Controlando com segurança a classificação encaminhada, o Fla começou a transformar sua vitória em goleada histórica na base da bola parada, novamente, com as participações de Arrascaeta e Pedro. Logo no primeiro minuto, o uruguaio cruzou, David Luiz desvia na segunda trave e o camisa 21 dominou para bater com a perna direita, 3 a 0.
Aos dez, Gabriel recebeu bola na intermediária ofensiva e, com a marcação recuando, bateu de perna esquerda com muita categoria no extremo canto direito de Cuesta que tentou alcançar, mas viu a bola bater na trave antes de entrar.
Por conta do marcador bastante elástico, o time brasileiro chegou a variar entre uma pressão mais alta e recuar sua linhas, algo que acabou se refletindo no chamado “gol de honra” por parte do Tolima. Após batida de escanteio que foi desviada para a segunda trave, Quiñónes bateu no canto esquerdo de Santos e diminuiu o placar com 17 minutos.
Ainda houve tempo para que Pedro (outras duas vezes), e o jovem Mateus França deixassem suas marcas para encerrar a altamente numerosa contagem no Rio de Janeiro.