Foram até hoje sete disputas na decisão da Copa Ouro entre México e Estados Unidos e, pela quinta vez, deu La Tri. Com o lindo tento de Jonathan dos Santos, a equipe de Gerardo Martino conquistou o título da Copa Ouro 2019 vencendo por 1 a 0 em duelo realizado no estádio Soldier Field na cidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Leia mais: Lateral com passagem pelo Athletico-PR fecha com o Wolfsburg
Brasil, com um jogador a menos, levanta a taça da Copa América
Primeiro tempo
Apesar de Jonathan dos Santos ter arriscado a primeira finalização, quem efetivamente chegou levando perigo a meta foram os norte-americanos com Christian Pulisic. Depois de ótima bola ajeitada por Jozy Altidore, o meia-atacante do Chelsea (Inglaterra) entrou na grande área e bateu de perna esquerda para uma excelente intervenção de Guillermo Ochoa com a perna direita.
Outra boa oportunidade foi formulada dois minutos depois quando Altidore saiu de frente com a zaga mexicana, cortou de maneira linda o zagueiro Héctor Moreno mas, na hora da batida, pegou mal com o pé esquerdo e viu a bola sair ao lado da trave esquerda de Ochoa.
O México também chegou em boa trama do lado esquerdo onde Andrés Guardado acabou pegando muito embaixo da bola e, depois disso, o duelo foi ficando cada vez mais “quente” principalmente com divididas mais ásperas e constantes entreveros entre atletas das duas seleções.
O US Team parecia estar mais ligado no confronto, tanto é que, aos 29, a zaga mexicana tentou fazer a cobertura para Ochoa e o rápido atacante Paul Arriola antecipou a movimentação, mas, na hora da batida, estava sem ângulo e viu sua finalização passar na frente da meta adversária.
Segundo tempo
Depois de um início mais tenso do que jogado, Jordan Morris subiu muito mais alto que a defesa mexicana e Guardado, em cima da linha, acabou tirando de cabeça e evitando o que parecia a abertura certa do marcador. O mesmo deu a impressão na grande jogada individual de Rodolfo Pizarro no lado direito do campo onde ele clareou o lance e cruzou rasteiro, mas Raúl Jiménez acabou “furando” no exato momento em que foi finalizar contra a meta de Zack Steffen.
Aos poucos, o volume de jogo da Tri foi começando a se destacar mediante a defesa norte-americana que passava a ser facilmente envolvida, principalmente, nas jogadas de linha de fundo no seu lado esquerdo. Momento esse que, aliás, foi de maior destaque ofensivo para os mexicanos em todo o confronto.
Em meio a essa melhora, aos 27 minutos o talento e rapidez de raciocínio da dupla Jiménez e Jonathan dos Santos foi determinante para a inauguração da contagem. Ao receber passe dentro da área com a marcação já em cima, o 9 mexicano rolou de calcanhar para o meio-campista bater bonito, de pé esquerdo, muito longe do alcance de Steffen.
Saindo de maneira um tanto quanto desesperada para o ataque, os norte-americanos pareciam ter sucesso muito mais na bola aérea do que na curta troca de passes diante da verdadeira “barreira” postada na frente da área do México. Nas melhores chances, Ochoa tirou espalmando como conseguiu em cobrança de escanteio e, no rebote, o chute de fora explodiu na zaga, mais precisamente em Moreno, já na altura da pequena área.