Hoje ficou demarcado o último capítulo da participação brasileira na Copa Sul-Americana da edição 2015. Sem conseguir manter a vantagem ou reverter uma situação adversa, Atlético-PR e Chapecoense caíram diante de Sportivo Luqueño e River Plate.
Leia mais: Brasil se classifica “no último suspiro” pela Copa do Mundo Sub-17
Golaço e resolução na primeira etapa
180 segundos. Foi exatamente durante esse período de tempo que o Furacão conseguiu manter no marcador a vantagem obtida através do placar de 1 a 0 que conseguiu em Curitiba.
Aos três minutos da primeira etapa, o zagueiro Kadu errou um corte de bola dentro da meia-lua e a bola caiu nos pés de Ortega e o camisa 18 mostrou extrema categoria ao dar um chapéu em Vilches e tocar por cobertura sobre Weverton, fazendo a torcida presente em Luque ir ao delírio e deixando a eliminatória totalmente igualada.
Ainda na primeira etapa, apesar de ações bem divididas entre as duas equipes, os donos da casa levavam mais perigo ao arco brasileiro e sua maior eficiência foi coroada aos 34 minutos quando, após pênalti feito por Daniel Hernández em Mendieta, Leguizamón converteu após o rebote da defesa de Weverton, colocando 2 a 0 no placar.
O time do Paraná se lançou muito mais ao ataque na segunda etapa, porém sem muita organização ou mesmo criando situações de real perigo ao gol do Luqueño. Na melhor delas, Nikão completou o cruzamento feito por Dellatorre e obrigou o goleiro Chena a fazer sua defesa mais difícil.
Com o placar permanecendo em 2 a 0, a festa foi dos anfitriões, que chegam a primeira vez na história em uma fase tão distante da Copa Sul-Americana justamente na primeira participação no torneio.
Eliminação, porém com muita bravura
Precisando conseguir uma vitória por dois gols de diferença, a Chapecoense se posicionou de uma maneira bem ofensiva e não se importava em ceder os contra-ataques ao time do River que, pelo menos na primeira etapa, se fez muito mais valer de bolas aéreas e paradas do que propriamente na criação de situações.
Aos 23 minutos, após boa jogada do lateral-esquerdo Dener, o mesmo cruzou na grande área e encontrou Bruno Rangel que, cabeçeando e contando com o desvio de Balanta, tirou Barovero do lance e abriu o placar na Arena Condá.
O resultado deixava a Chape precisando apenas de um gol para uma classificação histórica porém, aos 46, Carlos Sánchez completou muito bem o cruzamento na área feito por Pisculichi e deixou tudo igual em Santa Catarina.
Se lançando novamente ao ataque na etapa final, o time de Chapecó chegou cedo a ficar em vantagem novamente no placar e de novo com Bruno Rangel, mas a reação parou por aí. Graças a um gol incrível perdido quase na pequena área pelo zagueiro Neto e uma defesa sensacional de Barovero em nova finalização de Bruno Rangel, os argentinos se classificaram a próxima fase.