O Atlético-MG, atual tetracampeão do Campeonato Mineiro, tinha como objetivo levantar a taça — ou pelo menos chegar às quartas de final — da Libertadores e da Copa do Brasil de 2023. Entretanto, acabou sendo eliminado dos dois torneios antes do previsto e sofreu os impactos financeiros das desclassificações.
Leia mais: Confira uma análise do JetX e seus benefícios
As prováveis escalações de Racing x Boca Juniors
No último dia 9 de agosto, o Galo foi eliminado pelo Palmeiras da principal competição sul-americana de futebol. E, antes do fim de maio, também foi derrotado nas oitavas de final, porém da Copa do Brasil. Desta vez, pelo Corinthians.
Os times paulistanos não deram a chance do Atlético cumprir as metas financeiras traçadas pela diretoria para a temporada de 2023. Com isso, é importante compreender de maneira mais específica os efeitos que isso gerou no clube e como o Atlético-MG lidou com a situação.
Como ficou a situação econômica do Atlético-MG
O Galo não conseguiu alcançar os valores mínimos para cumprir o orçamento estipulado para 2023. Recentemente, o clube aprovou a venda de 75% da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), mas ainda segue em processo de mudança para se adequar ao formato clube-empresa. Isso, por si só, já gerou um abalo nos cofres do time, mas a situação piorou com as eliminações precoces em dois dos principais torneios que disputava.
Na Libertadores, o Alvinegro deixou de somar R$ 8,3 milhões por não participar das quartas de final. O total acumulado no campeonato foi de quase R$ 30 milhões, após passar pela segunda e terceira fases eliminatórias prévias ao início dos grupos, a fase de grupos e as oitavas de final.
Já na Copa do Brasil, a eliminação nas penalidades forçou o Alvinegro de Belo Horizonte a deixar a competição com R$ 5,4 milhões após disputar a terceira fase e as oitavas. A vaga nas quartas de final somava o total de R$ 4,3 milhões.
Outras metas esportivas traçadas pelo Atlético Mineiro
A pressão sobre o time, devido ao seu baixo rendimento na temporada, fez com que o técnico argentino Eduardo Coudet pedisse demissão, justificando a insatisfação com o planejamento do clube. Com isso, o Atlético-MG buscou em Luiz Felipe Scolari o reforço necessário para cumprir o único objetivo que restou para este ano: o G4 do Brasileirão. O treinador gaúcho de 74 anos assinou contrato com a equipe mineira até dezembro de 2024.
Para se recuperar na competição, a equipe técnica aposta em treinos intensos, aprimoramento de técnicas, acompanhamento multidisciplinar e, principalmente, preparação física dos jogadores, com exercícios, dieta e suplementação para aumentar o rendimento e a força, como a creatina.
*Por Agência Conversion