A Major League Soccer (MLS), através de comunicado, tornou oficial o fato de que adotará algumas medidas para incrementar a questão salarial dos atletas. Algo que, inclusive, já havia sido motivo de crítica ainda em 2019 pelo astro inglês Wayne Rooney quando o hoje jogador/técnico do Derby County (Inglaterra) estava no D.C. United.
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Para fazer com que os vencimentos da liga sejam mais competitivos com outros mercados ao redor do globo, a entidade pontuou que repassará pelos próximos cinco anos um percentual de participação sobre direitos de mídia com o intermédio da Associação de Jogadores da Major League Soccer (MLSPA). Além disso, as folhas salariais dos clubes e o teto de investimento poderão ser mais flexíveis, aumentando a atratividade de um produto que vive, nos últimos anos, um interessante processo de potencialização.
Segundo cálculo feito pela MLS, a ideia é elevar o patamar médio de investimento de 8,9 milhões de dólares (R$ 37,7 milhões) em números de 2019 para 11,6 milhões de dólares (R$ 49,2 milhões) em 2024.
O comissário da Major, Don Garber, comentou sobre o tema de maneira positiva tanto com as decisões acordadas como no momento de mencionar o comportamento dos atletas nas reuniões entre MLS, e MLSPA:
“Esse acordo aborda as principais prioridades estratégicas da liga e de nossos jogadores, além de manter a estrutura básica de remuneração dos jogadores, que foi base para o crescimento e a estabilidade da Major League Soccer. Nós tivemos discussões construtivas e positivas com a liderança da MLSPA e o comitê de barganha dos atletas durante as negociações nos últimos meses e eu gostaria de agradecê-los por suas colaborações em concluir um acordo que vai servir como fundação de uma nova era de parceria com nossos jogadores;”
O pacote de medidas vem em momento onde crescia a possibilidade dos atletas cumprirem com a promessa de fazerem uma greve que adiaria o início da competição nesse momento mantido para o dia 29 de fevereiro.
