Em entrevista que deu ao programa 100% Deporte, da rádio uruguaia Sport 890, o atacante do Peñarol, Xisco, comentou como tem passado pelo período de quarentena ao lado de sua família na Espanha já que, em 21 de março, o atleta conseguiu sair do Uruguai antes da restrição de tráfego aéreo atualmente imposta.
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Para ele, foi a decisão mais acertada que poderia ter tomado pensando na possibilidade de superar essa fase ao lado de seus familiares, algo que seria praticamente impossível se ele tivesse optado por permanecer na América do Sul:
“Dadas as circunstâncias e a situação que estamos vivendo, quando surgiu a opção de vir para Mallorca e estar com os meus filhos, que são o que eu mais ia necessitar, falei com o clube e não me colocaram nenhum impedimento. Foi uma decisão mais do que acertada. Com a incerteza que havia de não saber quando ia voltar a vida normal e as competições, se tivesse ficado no Uruguai seria um desespero porque, mais adiante, não ia poder viajar por estar impedido o tráfego aéreo.”
Apesar de viver em um país com altíssimo número de infectados como é o caso da Espanha, Xisco pontuou que, na região de Mallorca, a situação está muito mais controlada também pelas características geográficas da localidade.
“Como no Uruguai não pegou muito forte o coronavírus, talvez possam não entender o que estamos vivendo aqui, mas na Espanha é muito delicada e complicada. O país não estava preparado e não se tinha consciência de que poderia ocorrer algo assim. Por sorte, posso estar na região onde estou. Em Mallorca, o vírus está bastante controlado. É uma das cidades com menos infectados na Espanha e não há saturação nos hospitais. O Mallorca se ofereceu, em caso de necessidade, a ceder camas e unidades. Há pouco mais de mil infectados e não há muitos casos graves. Por ser uma ilha, por ser fechado o tráfego marítimo e aéreo, é mais fácil se isolar”, detalhou o avante de 33 anos de idade.
