Um dos nomes que teve os números mais expressivos em 2018 na América do Sul pela Universidad Católica de Quito e que chegou a ser alvo do Santos, o atacante Jhon Cifuente retornou ao futebol da América do Sul para defender o Barcelona de Guayaquil sem que o clube tenha investido qualquer valor de imediato. Pelo menos, é o que garante o presidente da instituição, José Francisco Cevallos.
Leia mais: Zlatan Ibrahimovic dispara contra companheiros após derrota na MLS
Arturo Vidal volta a aparecer na mira de time italiano
Em uma entrevista que deu a Radio Aguila, o mandatário dos Toreros explicou como foi costurado o acordo para que Cifuente defendesse a equipe e descarta qualquer tipo de atitude voltada prioritariamente para o caráter eleitoral já que, no próximo sábado (5), ele estará como candidato a reeleição para prosseguir na presidência do Barce:
“Cremos que ele é um jogador muito importante, um goleador que foi vendido há vários meses em mais de cinco milhões de dólares (R$ 16,7 milhões na época). A oportunidade é que ele pôde ser somado ao plantel a custo zero, o Barcelona não gastará um centavo nesse momento. O salário se pagará unicamente à partir de 2020.”
“Nós ficamos com 50% dos direitos (esportivos) para uma futura venda sem ter feito nenhum investimento. Eu ponderaria isso e não questionaria. O estatuto nos permite potencializar a equipe. Nós não estamos pensando nas eleições, mas sim em reforçar o plantel para 2020, por isso trabalhamos com antecipação. Se deu essa oportunidade e aproveitamos”, disse Cevallos.
Além da questão financeira, outro tema que causou “estranheza” no país foi a declaração do presidente do Macará, Miller Salazar, afirmando que Cifuente tinha assinado um acordo com a equipe de Ambato 15 dias antes de ser anunciado pelo clube guayaquilenho. Algo que teria gerado, inclusive, a necessidade do empresário que gere a carreira do atacante, Diego Herrera, pagar um valor ao Macará pela rescisão do acordo citado.