Atacante brasileiro conta como faz para superar saudade da família

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Foto: Divulgação/Albirex Niigata

O atacante Fábio, que acabou de chegar ao Albirex Niigata (Japão) e está em sua primeira temporada no futebol japonês, avaliou as condições do esporte no país nipônico em tempos de pandemia.

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Vice-artilheiro da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado com 15 gols, o centroavante brasileiro chegou marcando logo em sua estreia. Mas, assim como no mundo todo, teve que esperar a paralisação do campeonato que, por lá, aconteceu antes que no Brasil.

“Aqui no Japão estão lutando muito para encontrar uma cura ou vacina para essa doença. Aqui estão mais tranquilos do que o começo da pandemia. Estamos treinando normalmente, não podemos parar mas estamos tendo muito cuidado. E fora do futebol, graças a Deus, minha casa tem bastante coisa para fazer e não ficar só com a cabeça no celular, etc. Está bem normalizado. Eu saio, dou uma caminhada às vezes e é muito importante conhecer os lugares também” disse Fábio.

Ele aproveitou para avaliar sobre as últimas informações que recebeu sobre quando poderiam voltar a jogar, algo que ainda parece incerto:

“Tivemos uma reunião que provavelmente irá voltar o campeonato sim, mas com essa pandemia vai ser muito difícil. Tenho certeza que assim que isso passar voltaremos com força total.”

Longe do Brasil pela primeira vez em sua carreira, o atleta de 22 anos de idade luta contra a saudade da família e do filho recém-nascido. Com isso, Fábio falou um pouco das dificuldades que está encontrando e como isso está o fazendo evoluir.

“É ruim ficar sozinho em outro país, sabendo que sua família está no Brasil, e vendo a situação que está lá. Meu filho acabou de nascer e não vi ele nascendo, então a saudade aumenta a cada dia. Mas também sei que é pelo futuro dele e da minha família que estou aqui nessa batalha. Tenho que ter paciência e calma. Fico preocupado com eles no Brasil por que acompanho daqui do Japão que o país não está bem. Então pergunto pra eles todo dia como estão mas com a preocupação lá em cima”, concluiu.

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