Com um aporte financeiro considerável e a responsabilidade de assumir algumas questões importantes do futebol no México, foi apresentada em caráter oficial ontem (10), através de uma entrevista coletiva, a Associação Mexicana de Futebolistas (AMF).
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Quem falou em nome da nova organização que tentará representar os interesses da classe dos jogadores profissionais do país foi Álvaro Ortiz, ex-jogador com passagens pelos gigantes América e Chivas.
Durante a entrevista, Ortiz tratou de sanar algumas dúvidas que permeavam a cabeça de todos aqueles que tomavam conhecimento da existência e intenções da AMF como, por exemplo, se a entidade atenderia somente atleta nascidos no México:
“Todos os que estão registrados na federação são parte disso. Nós falamos com todas as equipes, estivemos em todos os clubes. Falamos com Gignac, Miguel Martínez, Izquierdoz, Sambueza…”
Até mesmo atletas mexicanos que atuam no exterior estarão filiados a entidade. Esses, porém, possuirão muito mais um papel de consultoria de que propriamente de beneficiados direta ou imediatamente pelas ações da AMF:
“Eles não serão assessores, mas sim apoiadores. Qualquer decisão que tomemos na associação, eles vão respeitar e apoiar. Chicharito e Guardado estão como afiliados honorários, mas não possuímos suas assinaturas porque eles não estão no México.”
Por fim, o porta-voz da Associação comentou a respeito do “Pacto de Cavalheiros” existente entre os clubes do país que prevê o pagamento de taxa de transferência de um jogador vindo do seu último clube dentro do México mesmo não tendo mais vínculo contratual. Prática essa que, inclusive, é proibida em termos oficiais pela FIFA:
“Existem muitas coisas que nos preocupam, existem muitas propostas que em seu momento serão colocadas na mesa e analisadas a fundo. Às vezes é muito fácil dizer: ‘Viemos resolver’. Se isso não foi resolvido em 60 anos, não esperem que consigamos isso em dois meses.”