A derrota na final da última Libertadores para o Flamengo da forma que aconteceu ainda deixa um sentimento bastante amargo nos jogadores do River Plate. Uma amostra disso foi o que disse o goleiro Franco Armani em entrevista dada através das redes sociais veiculada no portal Olé.
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Para ele, o sentimento não só dele como de todos precisa ser sempre de inconformismo com as derrotas além de usá-las como combustível para a busca de cada vez mais títulos:
“Esses golpes fazem você se levantar e ser mais forte do que já é. Serve para isso. Seguir adiante e saber que o futebol da a sua revanche. Eu sou exigente comigo mesmo. Tenho que estar brigando por ela o mais rápido possível. Pode ser nesse ano, apesar de não saber como as coisas vão acontecer. Estes golpes servem para nos fortalecer como pessoa e como grupo. Não se conformar. Alguém com duas Copas pode dizer que não dói. Mas dói sim, porque poderiam ser três Copas. E quantos jogadores tem três Libertadores? São poucos. Nunca se pode cruzar os braços.”
Chegando em 2018 no clube argentino com a responsabilidade de assumir um posto onde Marcelo Barovero teve amplo destaque antes de seguir para o futebol mexicano, Armani soube lidar bem com a pressão colocada em sua contratação de valor considerável (3,15 milhões de dólares, equivalente na época a R$ 10,2 milhões) e se tornou um baluarte da equipe de Marcelo Gallardo.
“Estou muito contente no River. Alegre de estar aqui. E não é porque eu quero ficar bem com vocês ou com as pessoas do River. Digo o que sinto. Estou feliz no River. Primeiro pelas pessoas. Tenho que valorizar as pessoas. Desde o primeiro dia me receberam de maneira espetacular, com apoio e carinho. Estou orgulhoso e contente dos companheiros e o corpo técnico, auxiliares. Não tenho pressa de sair do River. Nesse momento, a intenção e o que tenho em mente é cumprir os anos de contrato. Penso nos dois anos que me restam no River”, garantiu o arqueiro de 33 anos.
Tendo ganhado destaque no cenário continental vestindo a camisa do Atlético Nacional, Franco Armani nutre um imenso carinho pelo clube de Medellín ao ponto de assegurar que tem em mente a ideia de se aposentar defendendo o clube colombiano:
“Eu já disse na despedida e aqui na Argentina. Tenho esse pensamento de me retirar no Nacional. Não posso dizer agora, a vida no futebol dá muitas voltas. O jogador está exposto. Mas a ideia é essa. Eu manifestei isso e não tenho porque dizer algo contrário. Há que se valorizar a palavra (…) Oxalá algum dia possa voltar. Com 37, 38 anos, tenho que estar parado embaixo das traves e seguir ganhando coisas. Sei que o torcedor é exigente e preciso estar nesse nível.”