Jogando no Estádio Mario Alberto Kempes, na cidade de Córdoba, a seleção da Argentina não precisou ser altamente criativa para conseguir ganhar por 2 a 0 do México no primeiro de dois jogos em que as equipes vão se encontrar.
O próximo amistoso está marcado para a próxima terça-feira (20) às 22 h (horário de Brasília) na cidade de Mendoza no estádio Malvinas Argentinas.
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O jogo
Logo no começo da partida, os visitantes deixaram claro que não estavam intimidados por jogarem na Argentina.
Em dois lances de muito perigo, enquanto Raúl Jiménez recebeu cruzamento de Marco Fabián e cabeceou bola que explodiu na trave, o mesmo camisa 9 teve outra excelente oportunidade de marcar estando frente à frente com Agustín Marchesin, mas o goleiro se posicionou bem para operar uma grande intervenção.
Depois dos momentos mais críticos superados pela zaga argentina, a equipe Albiceleste, depois de ajustar seu sistema de marcação, conseguiu se estabelecer como o time que teria mais a posse de bola e teria a missão de construir as jogadas do zero.
Momento onde os comandados de Lionel Scaloni recorriam quase que invariavelmente as bolas alçadas na área, de certa forma facilitando o trabalho da alta zaga mexicana. Somente em um lance Lo Celso conseguiu ganhar da defesa adversária nesse tipo de lance, mas a conclusão dentro da pequena área foi nas mãos de Guillermo Ochoa.
Apenas em alguns momentos jogadas pelo meio foram tramadas de maneira mais organizada, contudo o máximo obtido foi em grande lance onde Ochoa defendeu finalizações seguidas de Giovanni Lo Celso e Renzo Saravia de maneira bastante ágil.
De tanto “martelar” nas jogadas pelo alto, aos 44 minutos em falta cobrada por Dybala, o zagueiro Ramiro Funes Mori testou em direção ao extremo canto esquerdo de “Memo” Ochoa, 1 a 0 Argentina.
Segundo tempo
A etapa complementar se iniciou com um ritmo de jogo diferente do que ocorreu no tempo inicial.
Com a vantagem no marcador, a Argentina controlava o duelo sem muitas dificuldades já que, mesmo tentando ser mais ativo no ataque, a Tri mostrava sérios problemas de criação e a zaga argentina era pouco “acoçada”.
As muitas mudanças nas duas equipes, que certamente tinham a intenção de renovar o fôlego, acabou tendo o efeito contrário do prejuízo por um menor nível de entrosamento. Algo que facilitou bastante a missão dos comandados de Lionel Scaloni.
O jogo ficou tão a feição da Albiceleste que, aos 39 minutos, uma boa tabela pelo lado direito do ataque resultou em cruzamento onde Issac Brizuela tocou para as próprias redes e encerrou o marcador na cidade de Córdoba.