Em um saldo que considere o contexto geral do jogo entre Argentina e Brasil no Estádio Monumental de Núñez, sem dúvida nenhuma a Seleção Brasileira saiu extramente “no lucro” diante de um baixo nível apresentado com a aguerrida porém ineficiente seleção albiceleste.
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Na primeira etapa, a ausência de finalizações do Brasil demonstrava claramente como era notável o domínio dos donos da casa que, na base da pressão na saída de bola e em constante velocidade na transição que contava no ataque com Higuaín, Lavezzi e Dí Maria.
E foi aproveitando esse melhor momento e uma constante falha defensiva do lateral-esquerdo Filipe Luis que, aos 34 minutos, Higuaín saiu da grande área e tocou para a entrada livre de marcação de Lavezzi, que bateu por baixo do corpo de Alisson e fez balançar a casa do River Plate.
Logo no começo da segunda etapa, com um minuto, outra triangulação que envolveu por completo a defensiva brasileira encontrou Banega que, após chutar na primeira tentativa em cima de Daniel Alves, chutou no rebote com violência e carimbou a trave adversária.
Com isso, Dunga sacou Ricardo Oliveira e colocou Douglas Costa, fazendo com que o Brasil ganhasse mais agilidade no ataque e melhorasse na partida. Como consequência dessa melhora, os comandados de Dunga não demoraram a chegar a igualdade.
Aos 13 minutos, Daniel Alvez chegou no bico direito da grande área argentina e cruzou na medida para Douglas Costa, que cabeceou para uma grande intervenção do goleiro Romero. No rebote, Lucas Lima chutou em um bonito voleio que até teve a reação de Romero, mas que não foi suficiente para evitar o tento que deixou em silêncio boa parte do Estádio.
Apesar do abalo em sofrer o empate quando dominava anteriormente o duelo, a equipe da casa continuou mais ativa no ataque, porém já sendo agora pontualmente incomodado pelas jogadas laterais do Brasil.
Como faltou pontaria as duas ofensivas no restante do confronto, o placar não sofreu alterações até o último apito de Antonio Arías.
