Árbitro inglês fala sobre diferenças em apitar jogos de Cristiano Ronaldo, Messi e Suárez

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Foto: Divulgação/La Liga

Mais importante do que o preparo físico e aproximação das jogadas cabais, o árbitro de futebol também precisa do conhecimento técnico dos atletas para entender sua movimentação bem como lidar com alguns onde o emocional pode ser algo bastante instável.

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Falando exatamente sobre isso para o Sportsmail, o inglês Mark Clattenburg relatou de maneira detalhada quais eram as suas impressões trabalhando em partidas com nomes estrelados do futebol mundial.

Como, por exemplo, o português Cristiano Ronaldo, da Juventus, ou mesmo a dupla de avantes latinos do Barcelona: Lionel Messi e Luis Suárez.

Cristiano Ronaldo

“Admirei, acima de tudo, a sua capacidade de melhorar o seu jogo quando a equipe estava abaixo. Eu apitei jogos seus quando era um jogador jovem na Inglaterra, logo no Real Madrid e sempre entregou. Você sabia que estava compartilhando o campo com um jogador verdadeiramente único que poderia mudar o jogo em um instante.”

Lionel Messi

“Quando apitei pela primeira vez um jogo com Messi, realmente me comoveu. Estando tão perto, me lembro de ter pensado: ‘Oh, meu Deus, isso é incrível’. Quando você apita, tem de normalmente olhar para a bola. Com ele, você podia, inclusive, perder a bola de vista, imagina como era para os defensores. Nunca se queixou, nunca disse nada. Tive que mudar a forma como analisava o jogo quando ele estava. Era tão hábil que os oponentes tratariam de detê-lo de diferentes maneiras, às vezes derrubando com o pé, às vezes com a parte superior do corpo.”

Luis Suárez

“Minha primeira partida com ele foi pelo Ajax e ele marcou quatro gols. Quando cheguei em casa disse para os meus amigos: ‘Que jogador, é incrível’. Tinha um lado sujo, como Diego Costa, mas com muito talento. Fiquei emocionado quando o Liverpool o contratou porque sabia que jogador incrível ele era. Ele sempre jogava no limite e você tinha que administrá-lo. Sempre falava em espanhol, mas, como já havia apitado em toda parte do mundo e sabia as palavras feias, sempre devolvia uma ou duas. Isso o surpreendia!”

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