Se há três anos o meio-campista Ángelo Araos fazia a movimentação de deixar a Universidad de Chile para reforçar o Corinthians em negociação que teria custado ao clube paulista, no total cinco milhões de dólares (equivalente, na data do último pagamento, a R$ 19 milhões), agora o reencontro de Araos com o ex-clube foi na justiça através de processo movido por ele.
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Isso porque Araos argumenta que tem direito, por acordo prévio, a 10% do valor total da transação onde, depois do pagamento inicial de 500 mil dólares (R$ 1,8 milhão na oportunidade) em julho de 2018 por empréstimo de um ano, pouco antes do fim do primeiro acordo, se celebrou outra negociação.
Na segunda transação, 2,5 milhões de dólares (na época R$ 9,5 milhões) foram pagos a La U e outros dois milhões de dólares (R$ 7,6 milhões na cotação da época) foram direcionados ao clube formador do atleta, o Antofagasta, que ainda detinha um percentual econômico.
Assim, a quantia exigida judicialmente pelo atleta que está desde então vinculado ao Timão (foi emprestado no segundo semestre de 2019 por dois meses para a Ponte Preta) seria de 500 mil dólares, equivalente, no câmbio atualizado, a R$ 2,5 milhões.
Curiosamente, quem apareceu como testemunha de defesa por parte da equipe de Santiago foi Fernando Felicevich, ex-empresário de Araos que cuidou da carreira do jogador entre 2018 e o início de 2019.
Segundo relatou Fernando, o próprio jogador foi quem abriu mão do percentual em questão para facilitar os trâmites da negociação e entendendo que set tratava de uma oportunidade de negócio vantajosa no aspecto financeiro ao longo do vínculo válido até 2023.
A previsão de uma decisão sobre o caso é esperada ainda para esta terça-feira (27).