É bem verdade que o Santos apresentou, nesta quarta-feira (20), o técnico Fábio Carille como o comandante da equipe visando a temporada 2024. Porém, em caráter oficial, o V-Varen Nagasaki (Japão) fez afirmações preocupantes através de nota oficial.
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De acordo com relato do clube nipônico, não houve nenhum contato em caráter formal com a devida rescisão contratual. O V-Varen afirmou que, na verdade, foi apresentada apenas a indicação de que gostaria de assinar com o Alvinegro da Baixada Santista. Sendo que, na conversa via teleconferência da última terça, o clube de Nagasaki aguardava uma resposta final de Carille para esta quarta-feira (20).
Com esse contexto, a representação da Terra do Sol Nascente afirmou que os integrantes estão ‘perplexos com a situação repetina’. Agregando, ainda que o clube fará ‘o melhor para confirmar os fatos, resolver a situação e as preocupações dos jogadores e funcionários cujos contratos estão sendo renovados para a próxima temporada o mais rapidamente possível.’
Carille se defende
Na coletiva de apresentação, Fábio Carille apresentou a sua versão dos fatos. Segundo ele, os japoneses estão cientes de sua decisão desde a noite da última segunda-feira, oportunidade em que ele externou seu desejo de voltar ao Brasil em reunião:
“Nessa mesma nota, fala que eu comuniquei na segunda à noite. Tive uma conversa com o diretor. Na sequência, fizemos uma conferência com o dono do time, a quem sou muito grato pelo o que vivi lá. Passei sobre minha decisão, eles tentaram reverter propondo um contrato mais longo. Mas eu já tinha tomado a decisão. Eles foram comunicados na segunda-feira à noite aqui. Quem cuidou da minha saída de lá é o presidente Marcelo e o meu empresário Paulo Pitombeira.”
Fato é que, oficialmente, Carille ainda tem contrato com o V-Varen Nagasaki enquanto o Santos negocia o pagamento parcelado da multa rescisória do treinador. Multa essa que tem o valor estipulado em 1,5 milhão de dólares (R$ 7,3 milhões, na atual cotação).
