Apesar da vacinação, a pandemia de Covid-19 ainda acaba causando algumas restrições, especialmente a brasileiros no exterior. O lateral-esquerdo Neto Borges, que jogou no Vasco na temporada passada, sofre com isso.
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Vinculado ao Genk (Bélgica), o jogador não pode voltar ao clube porque o país não está aberto para brasileiros. O jeito, então, foi emprestá-lo ao Tondela, da primeira divisão de Portugal, até o final da temporada.
Em solo português, Neto também precisou cumprir uma quarentena de 14 dias até ser integrado ao elenco, algo que aconteceu nesta quinta-feira (19).
“Não foi fácil ficar esses 14 dias trancado, porque a gente quer sempre começar a trabalhar o mais rápido possível. Mas fizemos tudo com segurança, conforme a lei manda aqui em Portugal. Pelo menos pude treinar em casa, o que me ajudou a manter a forma física. Agora, já passou esse pesadelo, estou focado nos objetivos do clube. Vou treinar e trabalhar forte para chegar ao melhor nível possível rapidamente”, afirmou.
Apesar de ter tido recém o primeiro contato com os novos companheiros, Neto diz que foi bem recebido e que a adaptação será fácil:
“Estou conhecendo aos poucos os companheiros ainda. Fui bem recebido, agradeço a todos eles por essas boas-vindas. Está sendo fácil essa adaptação e creio que vai ser muito rápido, porque tem outros brasileiros que vão me ajudar, a cidade é muito legal também. Joguei na Suécia e na Bélgica, mas, em Portugal me sinto mais em casa, por conta da língua, do povo que é mais caloroso no recebimento das pessoas.”
Antes do Genk, Neto Borges passou por outro país da Europa. Na Suécia, ele jogou pelo Hammarby, em 2018. Ele faz um comparativo entre o estilo de futebol de cada país e o que ele espera de Portugal:
“Aqui se tem um futebol mais cadenciado e mais técnico, acho que vai me ajudar bastante. Sou um lateral ofensivo, sempre onde joguei fui assim. Na escola europeia, belga e sueca, aprendi a ser mais defensivo também para ser mais equilibrado. Amadureci muito também na minha passagem pelo Vasco.”