Integrante por 27 anos como o responsável por cuidar da área financeira na Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o boliviano Romer Osuña Áñez, de 76 anos de idade, faleceu na manhã dessa segunda-feira (14) por volta das 11h da manhã (horário de Brasília) devido a complicações prévias na saúde que acarretaram um quadro grave de pneumonia.
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O mesmo estava internado na Clinica Foianini, localizada na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, desde o último dia 6 de outubro quando deu entrada na unidade de saúde com um quadro de parada cardiorrespiratória.
Tendo sido presidente entre 1986 e 1988 da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Romer rapidamente fortaleceu-se politicamente ao ponto de ficar por 27 anos com o cargo de tesoureiro da maior entidade do futebol sul-americano tendo relação próxima com o ex-presidente e falecido Nicolás Leóz.
Osuña acabou afastado não somente da Conmebol como do mundo do esporte após as investigações com diversos desdobramentos no futebol em toda a América Latina conhecida como Fifagate. Além de ser julgado e condenado ao banimento permanente por corrupção em agosto desse ano, ele também recebeu uma multa de 1 milhão de francos suíços, equivalente na época a mais de R$ 4 milhões.