*Por Mônica Alvernaz
Quem pensa que a proximidade dos 40 significa a aposentadoria obrigatória do futebol, não conhece Walter Ayoví. O meia equatoriano, que completará 39 anos em agosto, desconversa quando o assunto é parar de jogar: “Depende de como termine a temporada”.
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Apesar de não confirmar a data da aposentadoria, Walter Ayoví já fez uma avaliação da carreira, em entrevista ao portal El Universo. Na avaliação do meia equatoriano, ele tem mais motivos para comemorar do que se envergonhar em sua trajetória.
“Estou orgulhoso do que fiz até agora. Me arrependo de ter aceitado que uma pessoa tenha me feito jogar como se tivesse menos idade do que eu tinha no início da carreira. Não foi um bom exemplo”.
Hoje defendendo as cores do Guayaquil City Ayoví comentou passagens vitoriosas por outros clubes ao longo da carreira.
“Em cada um fiz algo importante. No Emelec comecei e ganhei um bicampeonato. No Barcelona amadureci como jogador e fiz bastante gols. Pelo Nacional consegui chegar a seleção. Mas acredito que no Monterrey tive o melhor momento: ganhei títulos em um país que não conhecia muito e me adaptei rapidamente.”
Sobre a seleção equatoriana, ele lamenta a não classificação para o Mundial da Rússia e afirma que seu ciclo pela Tricolor se encerrou. “É uma etapa que acabou. Me resta apenas jogar uma partida de despedida”.
Por fim, Ayoví afirma que a aposentadoria não é certeza para este ano, tudo dependerá de como a temporada transcorrerá. “Vai depender de como a temporada termine, para saber se me aposento ou não. Se 2018 terminar de forma positiva, talvez continue. Dediquei muito tempo ao futebol e poderia continuar, mas a família precisa ter estabilidade”.