Aníbal Mosa é investigado pela entidade máxima do futebol no Chile

Foto: Agencia Uno

A Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP) iniciou na última semana uma investigação que deve causar um grande impacto no Colo-Colo tendo como centro das tratativas o esclarecimento da vinculação existente entre o presidente do Cacique, Aníbal Mosa, e a Garra Blanca, principal torcida organizada do clube de Santiago.

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Matías Walker, que ocupa simultaneamente os cargos de deputado e também de integrante da ANFP, declarou para o jornal La Tercera que, além da necessidade de deixar mais claro o vínculo entre ambas as partes, possíveis irregularidades técnicas para a organização do clássico entre o Colo-Colo e a Universidad de Chile do último dia 2 de outubro também estão em pauta.

“Há alguns dias membros do diretório da ANFP me informaram que havia começado essa investigação. Me parece muito bom que a ANFP tenha enviado esse antecedentes ao Tribunal de Disciplina. Se há benefícios de qualquer tipo como ajudas sociais, por exemplo, da parte dos dirigentes aos integrantes de torcidas, isso tem que se transparecer.”

Em sua defesa, Aníbal negou veementemente as acusações e ainda se ofereceu a demonstrar todos os caminhos possivelmente indicados como comprobatórios das acusações para qualquer autoridade interessada a fazer essa investigação:

“Não podem provar nada porque não tenho nada para esconder. Para que me culpem teriam que mostrar uma prova clara de que eu entrego recursos a torcida e isso não existe, é impossível. Podem olhar minhas contas, minhas empresas e não vão encontrar nada. É legítimo que tenham dúvidas, mas já estive em muitas reuniões com eles e poderiam ter me consultado sobre o que há de verdade, sem problema nenhum. Mas quem nada faz nada teme.”

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