Desde a saída do “técnico” Dunga após a vergonhosa eliminação na Copa América, imprensa, torcida e até mesmo quem não tem o menor interesse pela Seleção Brasileira pediram a presença de Tite no comando da Verde e Amarelo, o que ocorreu no final da tarde desta quarta-feira. Mas confesso que fico na dúvida se ele realmente será o “Salvador da Pátria”.
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Sim, pode até parecer piada, mas eu ainda tenho o pé atrás se o ex-técnico do Corinthians é realmente a solução para a nossa Seleção. Não digo nem pelo esquema de jogo, já que na minha visão, ele evoluiu no período sabático que tirou em 2014, a minha questão bate em algo fora do campo que vou explicar no decorrer do texto.
Após a derrota na Copa do Mundo para a Alemanha (eterno 7 a 1), clamamos por mudanças profundas em nosso futebol. Algo que mexesse além do campo, que fosse na estrutura, com novos pensamentos e principalmente na gerência da CBF.
O problema é que quase dois anos depois nada mudou. A única mudança foi a “troca” entre José Maria Marin por Marco Polo Del Nero. O nível do nosso futebol continua medíocre e a Seleção Brasileira..nem se fala.
Agora o nome da vez para mudar tudo em nosso futebol é de Tite. Tudo indica que com o novo comandante, vamos jogar bonito, a corrupção vai acabar, a comissão técnica dele irá blindá-lo de qualquer polêmica e não teremos mais jogadores misteriosamente convocados por algum motivo inexplicável. Será?.
Claro que fico na torcida pelo sucesso do Tite e que pelo menos dentro de campo as coisas melhorem, mas convenhamos, como eu vou confiar 100% no técnico que um dia jurou não trabalhar com Marco Polo e seus comparsas por não concordar com a conduta de trabalho e agora virou funcionário deles?
Vamos aguardar os próximos capítulos.
Boa sorte, Tite.