Análise FL: As melhores aquisições do PSG chamam-se coragem e Cavani

analise-fl-melhor-aquisicao-psg-coragem-cavani-Futebol-Latino-15-02
Foto: AFP/Getty Images

Emblemático, impactante, histórico. Qualquer adjetivo menor do que esse certamente não será a altura do feito conseguido na tarde de ontem pelo Paris Saint-Germain diante do Barcelona pela Liga dos Campeões da Europa.

Leia mais: Alario é mais um jogador latino que entra na mira do futebol chinês, diz jornal
Marcelo Moreno segue na China e jogará a segunda divisão

Contando com uma gigantesca colaboração latina do argentino Di María e do uruguaio Cavani, talvez a maior aquisição feita pela equipe francesa principalmente em comparação com os outros confrontos diante dos catalães e que foi elemento primordial para o passeio em Paris foi essencialmente uma boa dose de coragem.

Não, os atletas parisienses nunca foram “frouxos”, indolentes ou algo do tipo. A coragem aqui dita passa não somente pelo psicológico, mas também pelo avanço constante das linhas ofensivas, forçando o erro dos espanhois, e de sair em desabalada velocidade a cada contra-ataque aplicado como se sempre fosse a hora de “resolver a parada”.

Ter esse tipo de postura a todo momento e em todos os jogos da temporada aliada a natural melhora de seus adversários locais tem, inclusive, custado o anterior domínio dentro do futebol francês, hoje três pontos atrás do líder Monaco na Ligue 1.

O equilíbrio é necessário, certamente algo que o técnico Unai Emery buscará para a sequência do seu trabalho. No entanto, a “irresponsabilidade” se faz necessária, principalmente em momentos de tamanha grandeza como foi o duelo de ontem.

Outro elemento que precisamos considerar é que, com a ida de Ibrahimovic para o United, o caminho ficou tão livre para Edinson Cavani que seus bons tempos de Napoli voltaram a aparecer nos mais diversos aspectos: Liderança, dedicação tática, oportunismo e, é claro, gols. Muitos gols.

É evidente que Di María foi vital, assim como tem sido em boa parte da Champions, mas parece que Cavani mantém uma regularidade se analisarmos a temporada há muito não vista no atacante companheiro do ontem rival Luis Suárez na Celeste.

Ironicamente, a saída de Ibra poderia deixar o PSG mais equilibrado defensivamente porque, convenhamos, ajudar na marcação nunca foi o forte (muito menos da vontade) do sueco. Se isso só começou a se concretizar nos últimos tempos, o mesmo não podemos dizer da letalidade do ataque francês em jogos de importância. Que o diga o Barcelona.

error: Futebol Latino 2023