Análise FL: A bagunça tática chamada Atlético-MG

Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG

Na última segunda-feira, o Atlético-MG foi até o Rio de Janeiro para encarar o Fluminense de olho na ponta do Brasileirão. À distância para o líder Palmeiras era de cinco pontos e uma vitória derrubaria a vantagem para dois.

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O jogo começou a todo vapor e o Galo até saiu na frente com Robinho, mas o Fluminense encontrava inúmeros espaços no setor defensivo do Atlético-MG. No começo do segundo tempo, Douglas deixou tudo igual e a goleada do Flu começou a ganhar forma.

Era nítido que o Atlético estava mais perto de levar um gol do que marcar. À beira do campo, Marcelo Oliveira tentava encontrava uma solução, mas como é de praxe, não encontrava. Enquanto isso, o time carioca aproveitava os erros bizarros para virar e ampliar o placar.

No fim, Otero conseguiu diminuir, mas com o time todo exposto em busca do gol de empate, o Fluminense aproveitou o contra-ataque e matou o duelo.

Nos vestiários, Marcelo Oliveira reclamou dos erros individuais dos atletas e pediu mais atenção, mas será que isso vale para o treinador?

Pelo segundo ano consecutivo, o comandante tem em suas mãos um elenco forte, porém não consegue dar o mínimo de padrão de jogo ao time. O Galo depende de jogadas individuais e por isso sucumbi em momentos importantes na competição.

No jogo de ontem, o time não teve a mesma sorte que teve, por exemplo, contra Coritiba, Grêmio e Vitória, que perderam gols inacreditáveis e acabaram levando gols em jogadas individuais dos jogadores atleticanos.

A próxima rodada é importante para retomar a confiança, já que encara o Sport dentro do Independência e Palmeiras e Flamengo se enfrentam em São Paulo.
Se quiser sonhar com o título, Marcelo Oliveira e seus jogadores precisam de mais organização e menos individualidade.

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