Análise em veículo argentino crava: “O Boca vem se apequenando”

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Foto: AFP

Como já era de se esperar, o tom das avaliações na Argentina sobre a forma que ocorreu a eliminação do Boca Juniors diante do Santos na Copa Libertadores foi extremamente crítico.

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Ao ponto de, em um texto com formato de análise feito por Juan Becerra, torcedor confesso do Boca, ele classificar que o clube “vem se apequenando nos últimos anos” além de “ter fobia do protagonismo” em partidas de instâncias decisivas.

Além disso, Juan classificou que o clube de La Boca parece ter feito uma “transferência” de sua característica aguerrida e determinada nos jogos mais importantes ao seu arquirrival, o River Plate.

“É momento de assumir uma leitura séria dos últimos anos onde o Boca cedeu ao River, a custo zero, o sangue quente que o identificou durante um século. Com uma mão no coração destroçado, não era preferível cair como o River fez diante do Palmeiras do que da forma nula que aconteceu contra o Santos? Peço, por favor, que não me venham com a retórica estúpida de: ‘Isso é o Boca!’ Falem como adultos. O Boca vem se apequenando. O prova a maneira em que jogos os últimos cinco anos partidas de vida ou morte. Não assume seu rol. Tem fobia do protagonismo”, descreveu.

Fazendo uma análise mais específica do revés sofrido na Vila Belmiro, o autor da análise ratificou que, mais do que o placar, a falta de atitude da equipe foi o causador do maior incômodo além da ausência de variações táticas por parte de Miguel Ángel Russo.

“Em uma concessão inesperada, Santos nos concedeu a bola e o campo, ou seja, iniciativa de jogo. Mas o Russo não percebeu as novas necessidades da partida. Quando um plano de contingência agressivo caía de maduro. ele decidiu pelas entradas de Capaldo e Buffarini, meros refrescos posicionais. Enquanto Cardona, peça chave, única, para compor jogo e evitar que Tevez ficasse de 10, sofria no banco”, afirmou Juan Becerra, completando:

“O golpe recebido foi cruel e ratifica o péssimo momento histórico do Boca como ator principal nas disputas internacionais de que, quero crer, algum dias sairemos.”

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