Longo na saída do gramado depois daquele que pode ser considerado um dos jogos mais incríveis da história da Libertadores, o técnico do Lanús, Miguel Almirón, não poupou palavras para comentar sobre o feito de seus comandados.
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A respeito de qual o tamanho da importância de conseguir avançar a decisão do torneio, o treinador não teve dúvidas em concordar que a qualificação obtida a decisão da Liberta, mesmo já tendo no currículo um título do campeonato argentino, foi a maior conquista até aqui de sua trajetória como técnico:
“Sim, sim, pela transcendência que tem a Copa, pelos rivais que enfrentamos, havia muita energia em nós também. Enfrentar um grande da Argentina e ganhar deles é algo muito lindo, estamos desfrutando desse momento. Temos que nos preparar para a final, há outras duas grandes equipes na outra semifinal. Fizemos nossa parte, agora vamos esperar como tudo vai acontecer.”
Questionado sobre a declaração onde disse que enfrentar o Grêmio “não seria tão complicado”, o comandante do Lanús garantiu que em nenhum momento quis menosprezar o poderio da equipe brasileira:
“A verdade é que não fiz nenhuma análise, precisávamos passar primeiro desse jogo que seria muito difícil. Disse mais para motivar os meus jogadores, tenho um enorme respeito pelos rivais da outra semifinal. Grêmio tem uma enorme tradição, grandes jogadores e ganhou no Equador que é um lugar muito difícil. Foi uma declaração naquele momento muito mais para motivar.”
A respeito de se ele não temia que essas palavras pudessem ser usadas como “arma” para o oponente da final, Almirón se mostrou tranquilo:
“Não creio porque as pessoas do futebol sabem que sou muito respeitoso com os rivais. Grêmio tem uma grande história, o Barcelona também, eu tenho pouco tempo trabalhando e a história desses clubes é muito maior do que algo que eu possa dizer.”
